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Pois é... Não está fácil a vida do Atlético. Aliás, para nenhum dos Atléticos da Série A. O mineiro, o goiano e o paranaense formam, com o Goiás, a turma do descenso e das crises intermináveis.

Como não temos nada a ver com os outros Atléticos e o Goiás, nos preocupamos apenas com o paranaense que, como vimos depois das últimas rodadas, alcançou a quarta posição na tabela da Série A. É o quarto contando a partir do último.

Não bastasse esse inferno vivido nos gramados, ainda tem a questão da Arena na Copa 2014 para sapecar o sistema nervoso central dos dirigentes rubro-negros. Eles têm de ficar com um olho em alguma saída financeira para as obras e outro no time e na tabela de classificação. Isso, pelo que estamos observando, não vem dando muito certo.

Potencial construtivo, BNDES, FED, garantias, legalidade da operação... A cada nova notícia, mais aborrecidos e confusos ficamos. As coisas poderiam ser mais fáceis. Talvez o erro tenha origem lá naquele dia em que o grupo da CBF e da Fifa foi visitar a Arena, em maio de 2009.

Naquele dia – pode apostar – ninguém falou em detalhes sobre o dinheiro para a conclusão do belo e inacabado estádio atleticano. Foram só elogios, apertos de mãos e cafezinhos. A encrenca foi armada e como todos sabem que a verba federal do PAC da Copa beneficia extraordinariamente as cidades que recepcionarão jogos do Mundial, ninguém quer largar o osso. E tem cachorro na vizinhança de olho nele, esperando o "chega" da CBF à Arena para dar o bote.

Além disso, sabemos que o imbróglio Arena não é tudo. Tem ainda os projetos de mobilidade e infraestrutura da cidade visando à Copa que dormitam nas gavetas e pranchetas. A impressão que se tem é que esses projetos aguardam uma resposta definitiva do item Arena para ganhar as ruas.

Existiria mesmo um plano B dos governos municipal e estadual se o campo rubro-negro for indeferido? Seria o Pinhei­­ rão, propriedade do município que está entregue às ferrugens e capim? Se o PAC da Copa para Curitiba soma aproximadamente R$ 400 milhões, não valeria a pena gastar um pouco no Tarumã?

Acho que sim. Ao contrário de todo o trabalho que está dando a Arena da Baixada, lá só teríamos que pedir licença para aquele rottweiller que cuida das ruínas da FPF para construir um estádio multiuso novinho em folha.

E deixar os pobres atleticanos em paz, para que possam, enfim, concentrar suas forças no futebol.

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