Em levantamento feito pela Folha de S. Paulo, Romário – aquele apontado por Deus como O Cara, segundo o próprio – teria feito, dos 999 gols, 903 como profissional, 77 no amador e o restante, 19, em jogos festivos.

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A polêmica em torno da marca dos mil gols é que o Baixinho abriu precedente pra que a molecada comece também a contabilizar seus gols desde as fraldas.

A conta do Baixinho inclui até gols feitos na inocência dos 13 anos, quando defendia o infantil do Olaria. Fez os primeiros três golzinhos da carreira contra o América, quando seu timinho venceu o adversariozinho por 5 a 1, em novembro de 1979.

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Ainda segundo a reportagem, Alexandre Pato já poderia incluir em seus registros 48 gols como amador. Com 17 anos de idade, Pato pode ser outro "Jogador Mil", entre muitos outros. É só começar a contar desde o primeiro chute.

Uns gostam da idéia, outros não. Mas o fato é que Romário valorizou muito mais o gol e rompeu a fronteira da idade pra fazê-lo, seja na infância ou na velhice.

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A Adap Galo experimentou no último domingo do mesmo apito amargo que o Paraná teve de engolir no jogo contra o Mengo, no Maracanã, pela Libertadores, quando Carlos Eugênio Simon fez barba, cabelo e bigode no Tricolor da Vila: o pênalti não marcado em Dinélson e a não expulsão dos cariocas Juan e Souza.

Agora foi a vez do árbitro Adriano Milczivinski depenar o Galo, pra deleite e vingança dos paranistas. É certo que mesmo sem os erros de juiz Adriano, o Paraná teria vencido a partida, talvez não por 4 a 0.

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O duro é que num lance como o que gerou o pênalti e a expulsão do zagueiro Deivi, do time de Maringá, comete-se dupla injustiça: falta com penalidade máxima pelo que não fez somada a um luzente cartão vermelho.

Pelo que se viu através de imagens da tevê, Deivi mandou a bola pra escanteio com a perna, o joelho, a coxa, a canela, sei lá, menos com a mão.

E depois teve a expulsão do alvinegro Warley que se enroscou com um gandula e foi se juntar a Deivi no chuveiro.

O presidente do time de Maringá esbravejou em lágrimas contra a arbitragem. Seu choro foi porque ele sabe que a justiça desportiva é mais cega do que a justiça comum e não retroage.

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A melhor briga pelas semifinais está no Grupo 1. O jogo de amanhã, no Couto, entre o time da casa e a equipe do Norte será decisivo. Zetti continua dizendo que precisa ser melhor que dois do grupo. O Coxa também.

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Quando este cartunista iniciou nesta gleba da crônica esportiva, há dez anos, um amigo jornalista alertou: "Você vai entrar num assunto onde tem mais ‘assombra-pau’ por metro quadrado".

Não dei bola, segui o caminho. Conheci muita gente bacana, mas o amigo tinha razão, claro. O combustível que move o reino da bola é altamente explosivo.

O povão apaixonado de um lado e dirigentes de outro, com os pobres-diabos da imprensa no meio.

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Muitas vezes acuados, resta aos zés-da-véstia periodistas praticar elogios, afagos e louvores ao clube e seus "proprietários". Pode contar.