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Não deu pra entender bem o critério da escolha da data para o retorno à Vila Tá Na Hora. Nem a data nem o adversário, o Fortaleza.

Além do que, pelo que se tem lido nos noticiários, a reforma não estará totalmente concluída. A impressão que dá é que o regresso dos paranistas à Vila Capanema se dará como naquelas correrias de gincanas, quando os desafios têm de ser resolvidos para ontem e o improviso é a melhor – e talvez única – maneira de se cumprir a meta.

O torcedor tricolor que chegar às 18 horas pra pegar o cerimonial de reabertura, talvez vá flagrar algum operário instalando um vaso sanitário, outro dando a última demão em alguma parede ou alguém removendo alguns entulhos.

Mas isso não seria problema.

Talvez a dificuldade maior seja convencer o paranista de que a festa será boa, pá. E o momento não é mesmo dos melhores: O time em fase de encaixe na tabela (ainda não decidiu se sobe ou desce); Ângelo indo embora e outros na fila, como Leonardo, Batista e Felipe. E tem a chuva, que pode ajudar um milhão e meio de pessoas e atrapalhar os planos dos 15 mil tricolores.

Adiar a patuscada não dá mais, mas se fosse possível, uma data boa seria 22 de outubro, quando o Paraná recebe o Flamengo.

O perigo é que até lá o torcedor pode não ter mais time para torcer, deformado pelas possíveis vendas. Mas teria um rival de renome internacional e banheiros prontinhos para o que der e vier.

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É um susto a cada rodada. Sobe e desce vertiginoso, montanha russa, provocando frio na barriga de torcedores de ponta a ponta da tabela. Do São Paulo ao Santa Cruz, todos jogam com um olho na missa e outro no padre.

Secar adversários é tão importante quanto torcer para o seu time. E empate, um pontinho, nunca foi tão valorizado.

Incrível como a tabela está encaroçada nas posições intermediárias. Na verdade quase não há posição intermediária. Do 5.º, o Vasco, ao 16.º, o Bota-fogo, são míseras duas vitórias. 36 pontos contra 30, respectivamente. Duas míseras vitórias.

Mas, lógico, tem que vencer e secar os outros.

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Acalmem-se, coxas-brancas, Anderson está voltando. O artilheiro do time, com seis gols, deve recolocar ordem na casa, que está de ponta cabeça, com muita louça suja pra lavar e ninguém sabe onde diabos se enfiou a diarista.

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