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após seis rodadas sem vitória, a minirrevolução indicada pelo técnico Paulo Bonamigo não passou do esboço. Atrás de um time mais corajoso, o treinador recorreu à prata da casa para tirar o Coritiba da má fase. Ícones da derrocada, Ricardinho e Márcio Egídio dão lugar a Carlão e Rodrigo Mancha, respectivamente. Caio, substituindo Cristian, e o reaparecimento de Jefferson no comando do ataque completam as alterações no time.

Ao escalar Mancha, Bonamigo corrige um erro. Destaque quase solitário no empate por 0 a 0 com o São Raimundo – resultado que deu início à série de protestos que culminou na reunião entre torcida, jogadores e diretoria na terça-feira –, o volante voltou à reserva na derrota para o Ituano (2 a 1), na rodada passada. Do banco, viu Egídio falhar no lance que originou o segundo gol da equipe paulista.

"É sempre difícil entrar num momento de pressão como esse. Mas eu me sinto preparado para ajudar o Coritiba. Tenho três anos de clube e sei bem o que a torcida quer. Com dedicação e empenho de todos, a vitória virá com certeza", afirmou o volante, de 20 anos, que despertou a atenção dos olheiros do Alviverde ao se destacar no futebol amador de Colombo, região metropolitana de Curitiba.

Caçula do elenco, o lateral-esquerdo Carlão, de 19 anos, é outro que evoca a origem coxa-branca para pedir a superação de todos na busca por uma vaga na Primeira Divisão em 2007. "Já fui torcedor. Sempre que podia estava na arquibancada do Couto Pereira. Então, tenho noção de como a torcida fica chateada quando a fase não é boa. A cobrança é forte mesmo", disse ele, que em 1999 trocou Maringá por Curitiba em busca do sonho de se tornar profissional. "Sei que o momento é importante, mas não me intimido. Encaro como a chance da minha vida. Vou dar o máximo para agarrar a oportunidade que o Bonamigo me deu. Indo bem, tenho certeza de que posso permanecer como titular", comentou o ala.

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