Afastado dos gramados por caxumba, Júnior Urso deveria reforçar o Paraná diante da Portuguesa, sábado (3), no Estádio do Canindé. O volante, no entanto, foi vetado pela comissão médica tricolor. Precaução que virou motivo de brincadeira para o técnico Roberto Fonseca.
"De repente o Júnior vai ter que trabalhar um pouco mais para ter filho", afirmou Fonseca, aos risos, em entrevista hoje na Vila Capanema. A doença, mais frequente na infância, é fator de risco para a infertilidade masculina popularmente diz-se que a "caxumba pode descer" e para não haver prejuízo da função reprodutiva o paciente deve guardar repouso.
É isso o que acontecerá com Urso, que ficará mais dez dias sem treinar, à espera de melhoras de seu quadro clínico. Em meio à ausência do jogador, destaque do Paraná na Série B, correram especulações de que ele estava sendo negociado com outro clube.
"Ele está rendido, não vendido", disse Fonseca, novamente em tom de brincadeira. "Está convivendo com outro problema, mas esperamos que Deus possa por sua mão sobre isso e que nada aconteça de grave. Sabemos da preocupação, não tem a nada a ver com transferência, o torcedor pode ficar tranquilo".
O desfalque de última hora fez até o treinador mudar a programação da equipe. O treino coletivo de ontem, que seria aberto para a imprensa, acabou fechado. Isso também aconteceu na manhã de hoje, quando os jornalistas foram liberados para entrar na Vila Capanema somente quando os jogadores disputavam o tradicional "rachão" da véspera da partida contra a Lusa.
"Tivemos alguns problemas que vocês sabem, e o Júnior Urso foi um dos últimos", explicou Fonseca. "Ele estava inserido no contexto da equipe, iria voltar. Acabou sentindo e tivemos que trabalhar com uma outra opção. E aí foi opção minha fechar [o treinamento] para termos a nossa intimidade, a nossa particularidade".
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