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Para Thiago Silva, partida entre Brasil e México pela Copa das Confederações será mais difícil que a final dos Jogos Olímpicos | Rafael Ribeiro / CBF
Para Thiago Silva, partida entre Brasil e México pela Copa das Confederações será mais difícil que a final dos Jogos Olímpicos| Foto: Rafael Ribeiro / CBF

O momento ruim da Seleção Brasileira colabora para que os jogadores estrangeiros deixem de respeitar o futebol brasileiro.

Essa foi a opinião manifestada pelo zagueiro e capitão da seleção Thiago Silva em coletiva de imprensa deste sábado (08), em Porto Alegre.

Ele comentou uma recente recente briga com Joey Barton, meia do Olympique de Marselha, da França. "As pessoas na Europa não estão respeitando muito nosso país. Tive até uma pequena briga porque ele [Joey] falou mal do futebol brasileiro. Fiquei chateado por ter falado mal", declarou Thiago.

"As pessoas falam o que elas quiserem, mas tem que ter respeito com essa nossa camisa. Somos o país que mais ganhou títulos mundiais. Tem que pensar um pouco mais e ter respeito para falar", afirmou o zagueiro do PSG.

O capitão de Felipão adotou um discurso bem nacionalista, exaltando os estádios, o torcedor e o peso da camisa verde e amarela.

Afirmou que nem mesmo a 22ª colocação do Brasil no ranking da Fifa - a pior da história - o preocupa.

"Para mudar essa visão que as pessoas têm na Europa e aqui também é jogar bem. Isso faz com que se tenha privilégios, elogios. As pessoas menosprezam muito a seleção brasileira, mas quando jogam contra a gente querem fazer a partida da vida. Isso mostra o quanto a gente é grande. Não tenho dúvidas que vamos chegar forte na Copa das Confederações e no Mundial, que é nosso maior objetivo", completou.

O meia Oscar concordou com a opinião do zagueiro e afirmou que, de fato, os europeus têm "se achado" um pouco melhor que os brasileiros. Muito até pelo fato de ser um país do continente o atual campeão da Copa do Mundo.

"A gente perdeu a Copa do Mundo para um time europeu, e não tivemos outras competições para mostrar o valor da seleção. Realmente na Europa eles pensam que estão acima da gente, pois Espanha ganhou, Alemanha está bem. Os europeus têm medo do Brasil quando enfrentam a gente, imagina jogando uma Copa aqui. Eles sabem que temos uma seleção muito boa", declarou na coletiva.

Gols sofridos

Desde que Luiz Felipe Scolari retornou à Seleção, o Brasil só não sofreu gol no amistoso contra a Bolívia. Neste ano, foram nove gols sofridos em seis partidas. Muito para uma equipe que sonha com o título da Copa das Confederações.

Para Thiago Silva, o motivo por tantos gols sofridos é a falta de comunicação dentro de campo. "Temos que pensar na parte defensiva. Estamos sofrendo muitos gols. A gente sabe onde está o erro. É justamente a falha de comunicação em alguns momentos. Estamos trabalhando muito essa parte de compactação e diminuição de espaços, mas falamos muito pouco dentro de campo. Hoje, a comunicação é tudo. Poderíamos ter evitado o segundo gol da Inglaterra, por exemplo, se tivéssemos mais comunicação", disse.

A intenção da equipe é não repetir esses erros neste domingo (09), contra a França para conquistar a confiança da torcida para a estreia na Copa das Confederações.

"Se eu disser que não preocupa, estarei mentido. Eu, particularmente, não gosto de sofrer gols. Prefiro ganhar por 1 a 0 do que vencer um jogo cheio de gols. Manter o time compactado é umas das nossas metas. Tivemos bons momentos contra a Inglaterra, mas contra a França não podemos errar", afirmou.

O Brasil enfrentará a França neste domingo (09), a partir das 16h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre. O jogo será o último teste antes da estreia na Copa das Confederações, contra o Japão, no dia 15, em Brasília.

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