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O primeiro jogo foi uma verdadeira "guerra", mas o Paraná saiu vitorioso com o convincente placar de 2 a 0 | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
O primeiro jogo foi uma verdadeira "guerra", mas o Paraná saiu vitorioso com o convincente placar de 2 a 0| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Potosí – A torcida do Paraná em Potosí – além de alguns diretores e conselheiros – se resumiu a um heróico casal curitibano que teve coragem de subir os Andes bolivianos para acompanhar a equipe na última partida fora de casa no grupo 5 da Libertadores: o juiz de direito Davi Pinto de Almeida e a estudante de direito Gisele Barbosa Lopes dos Santos.

Almeida programou a viagem de férias em função justamente da partida do clube de coração. "Queria ver algum jogo do Paraná fora do Brasil na Libertadores. Já tínhamos ido ao Rio de Janeiro (contra o Flamengo) e depois nos empolgamos para vir aqui", contou.

Depois de uma maratona que começou com uma parte tranqüila na viagem de avião entre Curitiba–São Paulo–Santa Cruz de la Sierra, os dois encararam 16 horas de ônibus em uma péssima estrada de chão até Sucre, de onde no domingo, pelo asfalto, demoraram mais três horas para chegar em Potosí.

A mais de 4 mil metros de altitude há dois dias, e depois de várias caminhadas turísticas, o casal garante não ter sofrido nenhum pouco com o ameaçador soroche (como o povo local chama o mal das alturas). "Estamos achando até que isso é invenção", brincou Gisele.

Devidamente uniformizados e enrolados em bandeiras do Paraná, mesmo em meio à torcida da casa, pois não foi feita nenhuma divisão no estádio Mario Mercado Vaca Guzmán, os dois ficaram cercados o tempo todo por curiosas crianças bolivianas. Mas não demonstravam se importar com a companhia. "O povo aqui é muito hospitaleiro mesmo", elogiou Almeida, após uma constatação feita por qualquer brasileiro que vai ao país vizinho. (NF)

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