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O Atlético alinhavou um ‘plano B’ para receber os empréstimos necessários para a conclusão da Arena. O clube oferecerá parte da sua cota de transmissão do Brasileiro como garantia dos repasses de R$ 161 milhões – R$ 131,1 milhões vindos do BNDES, via Agência de Fomento do Estado do Paraná, e de R$ 30 milhões provenientes diretamente do caixa da autarquia estadual.

O clube apresentará como caução R$ 13,1 milhões dos direitos de exibição em tevê aberta do período entre de janeiro de 2014 e abril de 2016. As outras garantias são: CT do Caju (R$ 44,2 mi); títulos de potencial construtivo emitidos com base no decreto 826/2012 (R$ 30 mi) e potencial construtivo a ser emitido (R$ 73,8 mi).

Ao recorrer à receita da televisão, o clube consegue desvincular a engenharia financeira para garantir o empréstimo da alteração na lei de concessão de cotas do potencial construtivo. Atualmente, a liberação dos créditos é regulada pela Lei 13.620/2010, que limita a R$ 90 milhões a emissão da moeda virtual, com correção determinada pelo Custo Unitário Básico de Construção (CUB). Segundo a prefeitura, o valor corrigido é de R$ 103,8 milhões, quantia já dada como garantia. O teto, contudo, foi definido com base no orçamento do estádio de R$ 135 milhões.

Com a atualização do custo da obra para R$ 184,6 milhões, o prefeito Luciano Ducci enviou para a Câmara dos Vereadores uma alteração na lei, permitindo aumentar a emissão para R$ 123 milhões, condizente com o novo orçamento. Após vários adiamentos da votação, Ducci retirou o projeto da pauta.

Àquela altura, o Atlético já negociava com a Rede Globo a permissão para incluir a receita de transmissão no pacotev. O aval foi obtido pelo clube na semana passada e prevê que R$ 13,1 milhões do que o Rubro-Negro tem a receber pelos direitos de tevê aberta, entre janeiro de 2014 e abril de 2016 seja oferecido como caução do empréstimo. Para determinar o período, o departamento financeiro atleticano levou em consideração o pior cenário possível, com redução para 75% do valor original do contrato de transmissão em 2013, 50% em 2014 e 25% em 2015. Essas reduções só ocorrem caso o Atlético permaneça todos estes anos na Série B.

O contrato de empréstimo de R$ 30 milhões da Fomento Paraná foi assinado no início de junho. Nos próximos dias a CAP S/A deve assinar o acordo de R$ 131 milhões com a Fomento Paraná, requisito para o empréstimo entre o BNDES e o Fundo de Desenvolvimento Econômico do Paraná.

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