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Graças ao 16º gol de Diego Tardelli no Brasileirão, o Atlético-MG conseguiu cumprir o objetivo de encostar no Palmeiras. Com seu maior público no campeonato (57.901), fez 1 a 0 no Vitória no Mineirão e chegou a 53 pontos, um a menos do que o líder, que abriu a 31ª rodada sendo derrotado pelo Santo André na quarta-feira.

Tardelli assumiu a artilharia isolada na competição, deixando para trás o flamenguista Adriano e o colorado Alecsandro, que têm 15. A vantagem poderia ser maior, caso Tardelli não tivesse desperdiçado um pênalti no segundo tempo. A vitória marcou ainda a estreia do atacante Marques na temporada, substituindo Rentería no decorrer da partida.

O Vitória, estacionado nos 44 pontos e na nona colocação, vê diminuir a esperança de alcançar o G-4. Na próxima rodada, o Atlético-MG vai ao Rio de Janeiro para encarar o Fluminense, às 21h de quinta-feira, no Maracanã. Um dia antes, os baianos recebem o Corinthians no Barradão, às 21h50m.

Tardelli se movimenta e faz o gol

Os visitantes começaram a partida dando a impressão de que não esperariam na defesa, ao conseguirem dois escanteios nos primeiros cinco minutos. Mas a opção pela retranca não tardou a aparecer. O time criava dificuldades para os mineiros passarem até da linha do meio-campo. Em compensação, com excesso de passes errados, tampouco tiravam proveito de contra-ataques.

Sem Eder Luis, suspenso, coube a Diego Tardelli movimentar-se por todo o campo de ataque e buscar espaço para jogadas do Atlético-MG. Aos 13 minutos, ele deu bom passe para Serginho, que adiantou a bola na dividida com Viáfara e se atirou no gramado. O árbitro não se deixou enganar e mandou o jogo seguir.

O gol saiu em outra iniciativa do atacante. Ele partiu com a bola da intermediária, tabelou com Coelho e, da entrada da área, chutou rasteiro, de pé canhoto. O time da casa fazia 1 a 0, aos 27 minutos, num primeiro tempo de poucas oportunidades. O Galo teria apenas mais uma, no único lance de lucidez de Ricardinho. Ele deu ótimo passe para Serginho chutar forte, fazendo Viáfara espalmar para escanteio.

Errando dois passes a cada três minutos, os visitantes conseguiram o lance de maior perigo numa bola vinda de um atleticano. Após tentativa de desarme de Ricardinho em Willian, Roger chutou da entrada da pequena área, por cima. O atacante brigou e correu muito para buscar a aproximação dos companheiros, mas pouco produziu. Já tivera outra chance dentro da área, aos 25, mas também isolara a bola.

Galo perde pênalti e sofre pressão

O Vitória voltou para o segundo tempo com a promessa de ser mais ofensivo. Trocou um homem de frente por outro (Roger deu lugar a Leandrão) e tirou o lateral Nino para a entrada do atacante Neto Barola, deixando Jackson ocupando o setor direito.

As primeiras oportunidades de perigo, no entanto, foram do Atlético. A dobradinha do gol quase se repetiu aos sete minutos, mas Tardelli, de virada, chutou para fora um passe de Coelho. Aos 14, Tardelli puxou contra-ataque e deu passe para Ricardinho, que deixou Thiago Feltri na cara do gol. Mas a conclusão foi muito ruim, facilitando o trabalho de Viáfara.

O Vitória cresceu na partida a partir dos 20 minutos e esteve muito próximo de empatar. Carini salvou o Atlético por duas vezes, com boas defesas em chutes de Willian e Neto Berola. No segundo lance, Gláucio pegou o rebote e chutou na trave. A bola ainda rolou em cima da linha, assustando a torcida no Mineirão.

Percebendo o seu time sendo pressionado, Celso Roth renovou seu ataque, trocando Rentería por Marques e fazendo a torcida comemorar a volta do ídolo como se fosse um gol. Os atleticanos poderiam ter comemorado um gol de fato aos 30 minutos, mas Tardelli chutou para fora um pênalti que ele mesmo cavara -aproveitando um adversário no chão .

A partir daí, o Vitória passou a marcar a saída de bola do Atlético, em vez de esperar em seu campo de defesa. Obrigou o Atlético a dar chutões para a frente, fazendo com que a bola ficasse pouco tempo no meio-campo. No entanto, o ímpeto do Vitória já não era o mesmo. E o Atlético esteve próximo do segundo gol. Marques cruzou da esquerda, e Evandro conseguiu o mais difícil: de frente para a rede, sem goleiro, chutou por cima. Apesar do susto, o Atlético pôde comemorar sua nona vitória em 16 partidas no Mineirão.

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