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João Paulo, o único amarelado do Paraná em três partidas: “Estamos com bom sentido de antecipação de jogada" | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
João Paulo, o único amarelado do Paraná em três partidas: “Estamos com bom sentido de antecipação de jogada"| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Tricolores

Teste

Ontem à tarde, na Vila, o técnico Comelli realizou um treinamento tático. Ele utilizou 12 jogadores no trabalho, variando a dupla de ataque entre Wellington Silva, Abuda e Élvis.

Definição

Hoje, véspera do jogo contra o Engenheiro Beltrão, Comelli definirá o seu setor ofensivo. A tendência é que Élvis ganhe a vaga de Wellington Silva, com Abuda permanecendo no time titular.

Ainda não

Ao contrário do que foi divulgado, ainda falta a assinatura do contrato para o lateral-esquerdo Fabinho definir o seu retorno para a Vila Capanema. Enquanto isso não acontece, ele segue treinando com o elenco normalmente, recuperando a forma física.

Se técnica e taticamente o Paraná ainda carece de ajustes, pelo menos em relação à disciplina o time de Paulo Comelli já pode ser considerado um exemplo. Em três jogos pelo Paranaense (mais de 270 minutos de bola rolando), o Tricolor recebeu apenas um cartão: o amarelo de João Paulo frente ao Cascavel, no último domingo.

O número por si só é excelente – considerando que, sem expulsões e/ou suspensões, se torna mais fácil armar e entrosar o time. Porém, levanta uma questão quanto ao desempenho da marcação paranista. O Tricolor é fraco de "pegada"? Ou tem realizado uma marcação bem feita? As duas coisas.

A estreia – 3 a 0 para o J. Malucelli – é resposta para o primeiro caso. Na largada da competição, o Paraná não ofereceu resistência ao Jotinha, que passeou em campo. Foi tão mal que essa partida passou a ser desconsiderada na Vila Capanema. "Não dá nem para citar", diz o zagueiro João Paulo.

Por sua vez, a performance de lá para cá – empate em 0 a 0 com o Paranavaí; e vitória sobre o Cascavel, por 2 a 0 –, segundo os jogadores, responde a segunda pergunta. "Temos marcado bem, fazendo faltas que são do jogo. A arbitragem tem entendido que não são jogadas desleais", diz o volante e capitão Hernani.

Além de perseguir o adversário com qualidade, outro segredo é a antecipação. "Estamos com bom sentido de antecipação de jogada, cortando a bola antes de ela chegar no adversário. Por isso não temos tomado os cartões", declara João Paulo, amarelado por ter matado um contra-ataque perigoso da Serpente.

Por fim, a mudança no sistema termina de explicar esse desempenho. Com o volante Agenor de volta aos titulares – no intervalo do primeiro jogo, substituindo o meia Gedeon –, o Tricolor ganhou mais um cão-de-guarda no meio-de-campo, e assim ficou mais protegido.

Bom início que dá esperança em um futuro melhor. Afinal, o Paraná sofreu em 2008 neste quesito, especialmente na Copa do Brasil e no Brasileiro. Na competição eliminatória recebeu 27 cartões em apenas seis jogos – 23 amarelos e quatro vermelhos, média de 4,5 por partida. E na Série B foram 120 em 38 compromissos – 108 amarelos e 12 vermelhos, média de 3,1.

"O Paulo (Comelli) sempre nos orienta como é importante terminar a partida com 11 atletas. Se completo já não é fácil jogar, imagine com um a me-nos", declara Hernani.

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