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Com um primeiro tempo primoroso, o Cruzeiro manteve a média em casa e venceu mais uma partida pela Taça Libertadores. O time celeste bateu o Nacional-URU por 3 a 1, pela partida de ida das oitavas de final da competição internacional. Thiago Ribeiro, em noite de gala, marcou os três gols do Cruzeiro, enquanto Regueiro descontou para os uruguaios.

Foi a quinta partida pela Libertadores no Mineirão. Antes, o Cruzeiro já havia derrotado o Real Potosí (7 a 0), o Colo-Colo (4 a 1), o Deportivo Itália (2 a 0) e o Vélez Sarsfield (3 a 0). Agora, para conseguir a vaga nas quartas de final, o time mineiro pode perder por um gol de diferença. Se fizer dois gols, a derrota pode ser por até dois gols. Novo 3 a 1, só que para o Nacional, levará a disputa para os pênaltis.

Como o time está fora das finais do Campeonato Mineiro, o Cruzeiro pensa apenas na Libertadores. A partida de volta será realizada na próxima quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), no estádio Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai.

Thiago Ribeiro dá show e marca três

A torcida do Cruzeiro compareceu em bom número ao Mineirão, para empurrar o time a mais uma vitória na Taça Libertadores. O público, bastante animado, se assustou com a postura inicial do Nacional, que partiu para cima do time celeste e levou certo perigo ao goleiro Fábio.

Mas o Cruzeiro tranquilizou seu torcedor ao marcar o primeiro gol logo aos sete minutos. O zagueiro Coates deu bobeira, e a bola sobrou para Thiago Ribeiro. O atacante, com muita velocidade, tocou entre as pernas do goleiro Muñoz. Foi o quinto gol de Thiago Ribeiro na Taça Libertadores.

O time uruguaio sentiu o golpe. Imediatamente após o gol, o Cruzeiro teve uma sequência incrível de oportunidades perdidas, principalmente com Gilberto, Kleber e Thiago Ribeiro.

O segundo gol já estava amadurecendo. O Cruzeiro tocava a bola de um lado para outro, envolvendo o adversário. Kleber se deslocava bastante e abria espaços para os volantes avançarem. E foi assim que o time mineiro aumentou o placar. Aos 23 minutos, Fabrício recebeu pela direita, com liberdade, e fez o cruzamento perfeito. A bola encontrou o atacante Thiago Ribeiro que, de cabeça, desviou do goleiro Muñoz: 2 a 0.

A partir daí, o Nacional avançou um pouco mais sua equipe. Já o Cruzeiro esperava o adversário, em busca dos contra-ataques. Mas o time celeste falhava no último toque e entregava a bola nos pés dos jogadores do Nacional.

Porém, aos 42 minutos, o Cruzeiro marcou o terceiro gol. Henrique fez grande jogada no meio-campo, se livrou de dois marcadores e fez um lançamento longo. Thiago Ribeiro, de fora da área, dominou com a cabeça e chutou forte, sem chances para o goleiro adversário. Foi o sétimo gol do atacante, que se igualou a Kleber na artilharia da Taça Libertadores.

Momento de bobeira reduz a vantagem

O técnico Adilson Batista voltou para o segundo tempo com uma alteração: Elicarlos no lugar de Fabrício, que sentiu uma contusão no primeiro tempo. Elicarlos voltou ao time após vários meses em recuperação de uma lesão na coxa.

E o Cruzeiro voltou diferente, não só pela modificação. O time se mostrou mais relaxado na partida. O Nacional se aproveitou da situação e partiu para cima. O atacante Vera, logo no início, teve uma chance incrível, cara a cara com Fábio, que fez ótima defesa. Porém, na sequência, aos cinco minutos, Regueiro não desperdiçou a oportunidade, se livrou de Elicarlos e diminuiu o placar: 3 a 1.

O Nacional se entusiasmou com a possibilidade de se recuperar na partida. A equipe uruguaia criou mais chances, mas não aproveitou. Assim, com o passar do tempo, o Cruzeiro se equilibrou, e o ataque celeste voltou a funcionar.

Guerrón entrou em campo para dar mais velocidade ao ataque, mas o Nacional se fechou bem, às vezes com violência. Quatro jogadores da equipe uruguaia foram advertidos com cartão amarelo. Kleber, muito bem marcado, pouco contribuiu.

O Cruzeiro tentou o quarto gol até o fim, mas não conseguiu marcar. O resultado foi encarado como muito positivo pelos atletas cruzeirenses. A se lamentar apenas o gol sofrido, que diminuiu bastante a vantagem celeste.

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