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Os paranistas Abuda (esq.) e Murilo (dir.) em lance no jogo-treino contra o Iguaçu, na Vila Capanema | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Os paranistas Abuda (esq.) e Murilo (dir.) em lance no jogo-treino contra o Iguaçu, na Vila Capanema| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

Elenco

Jogo-treino garante o 15.º reforço

O Paraná confirmou ontem a aquisição de um 15º reforço: o atacante Osmar, que estava no J. Malucelli. O jogador, que vinha treinando com o elenco em período de testes, entrou no segundo tempo do jogo-treino realizado ontem à tarde na Vila Capanema, contra o Iguaçu, de União da Vitória. E soube aproveitar a chance definindo a vitória dos donos da casa ao marcar dois gols.

Com o desempenho, o atacante de 21 anos convenceu comissão técnica e diretoria a contratá-lo. "Não íamos testar jogadores, mas gostamos do material dele. Hoje (ontem) provou que tem velocidade, bate bem na bola...", disse o técnico Paulo Comelli. "Ele vem com 60% de seus direitos federativos para o clube", acrescentou o técnico.

O primeiro tempo do jogo-treino mostrou um time titular já com um bom toque de bola, especialmente no meio, mas ainda sem velocidade e tímido em termos ofensivos. Os 26 atletas disponíveis do Paraná foram testados. (AB)

Quando o técnico Paulo Comelli diz que uma de suas prioridades da montagem do atual elenco do Paraná é a de contar com jogadores que já conhecia, está falando sério. E muito. Por isso, o treinador fez questão de contar com o meia Lenílson e o volante Hernani.

Enquanto Lenílson tem a função de atuar mais próximo ao ataque, criar jogadas e comandar o meio-de-campo, Hernani chegou à Vila Capanema com a função de vestir a braçadeira de capitão. A confiança vem de longa data e tem um retrospecto positivo: os três atuaram juntos no Noroeste, de Bauru, em 2006. Na época, o time do interior de São Paulo foi a sensação do Estadual ao ficar em 4.ª lugar, atrás apenas de Santos, São Paulo e Palmeiras.

Tanto Lenílson quanto Hernani não escondem que voltar a trabalhar com Comelli foi um dos fatores que os fizeram optar pelo Paraná. "Ele é um estudioso, tem uma visão muito boa do potencial de cada jogador. E tem personalidade. Mostra sua forma de trabalho, como espera que o jogador se comporte dentro e fora de campo. Fala pouco, mas deixa claro o que espera do grupo", diz Hernani.

"São dois jogadores de muita qualidade técnica. O Hernani ainda tem isso de ser um líder. Também no Marília era o capitão do time que eu treinava", diz Comelli.

Já de Lenílson, aposta que vai ser no Tricolor que o meia vai retomar à boa fase da carreira, quando deixou o Noroeste para integrar o elenco do São Paulo, onde sagrou-se campeão brasileiro de 2006. "Ele vai voltar a ser o Lenílson do São Paulo. Ainda está um pouco acima do peso. Mas, com essas semanas de trabalhos físicos, já perdeu dois quilos. E vai perder mais", diz o técnico. "Já temos um entrosamento e ele (Lenílson) sabe trabalhar bem a bola lá na frente, o que facilita para todo o time", afirma Hernani.

O capitão paranista conta que a confiança de Comelli em seu trabalho aumentou quando, depois da boa campanha de 2006 pelo Noroeste, abriu mão de propostas de clubes da Série A e permaneceu no clube. "Na época, pensei mais na minha família, em passar um tempo maior na mesma cidade, não trocar tanto meu filho de escola. Acho que o Paulo valorizou isso", disse Hernani.

No atual esquema tático, o volante deve atuar mais próximo da defesa, mas com liberdade para subir ao ataque como elemento-surpresa.

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