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O governador em exercício Orlando Pessuti (PMDB) tenta costurar hoje, em Brasília, a união da bancada paranaense no Congresso Nacional em torno da candidatura de Curitiba como uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. A falta de um esforço conjunto dos parlamentares do estado seria uma das tarefas sugeridas pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, para o sucesso curitibano.

O tema foi tratado em uma reunião entre o dirigente e o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury, no dia 26 de setembro, no Rio de Janeiro. Na ocasião, Teixeira teria cobrado a união dos congressistas e demonstrado receio de que as questões referentes ao Mundial em Curitiba pudessem passar pelo senador Alvaro Dias (PSDB), tratado como inimigo desde a atuação na presidência da CPI do Futebol, entre 2000 e 2001.

O encontro de hoje é simbólico e servirá para mostrar que a candidatura não está sujeita a qualquer imbróglio político. "Na verdade, não temos muito o que fazer. Todos queremos a Copa no Paraná e vamos demonstrar nosso apoio, a intenção de que estamos juntos nessa parceria", diz o coordenador da bancada, deputado federal Dilceu Sperafico (PP).

Alvaro confirmou que participará da reunião, marcada para as 12h30, no restaurante do Senado. Segundo ele, é preciso acabar com a polêmica de que a escolha possa ter interferência política. "É algo definitivo: Curitiba será uma das sedes. A única disputa, na minha ótica, será sobre a definição de qual estádio será escolhido, o do Atlético ou o do Coritiba, que já tem projeto para uma nova arena."

Pessuti e o secretário estadual de Planejamento, Ênio Verri, vão aproveitar o evento para apresentar aos parlamentares sugestões do governo do estado para emendas ao Orçamento da União de 2009. A principal delas é um conjunto de ações para melhorar o trânsito de Curitiba e região metropolitana, como a construção de novas avenidas e investimentos na integração do sistema de transporte, item cobrado pela Fifa.

As obras estão avaliadas em R$ 401,8 milhões e devem ser incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana. "São por esses investimentos continuados que nós parlamentares podemos e devemos brigar", afirma o deputado federal Gustavo Fruet (PSDB). Segundo ele, porém, dificilmente um investimento desse porte será encaixado no orçamento.

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