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O processo de venda de ingressos para a Copa de 2014, no Brasil, deverá ser o mesmo utilizado nas Copas de 2006, na Alemanha, e 2010, na África do Sul. Nesse sistema, a venda é feita pela internet ou através de um cadastro obtido no site da Fifa e é dividida em fases. No caso de 2010 são cinco etapas, cada uma com cotas específicas de ingressos.

Como a procura é maior do que a demanda, o número de ingressos que podem ser obtidos em cada jogo é de quatro por pessoa, sendo que o limite máximo de jogos é de sete. Após feito o cadastro, a pessoa ainda irá concorrer a esses ingressos por meio de um sorteio.

Segundo o especialista em indústria do futebol Oliver Seitz, o sistema é o indicado para 2014 por ser o mais viável do momento. "A venda de ingressos será semelhante à adotada na África do Sul, com a concentração de vendas pela internet", diz.

Uma das reclamações feitas durante a venda na Alemanha, em 2006, foi o baixo número de ingressos conseguidos pela população local. Para contornar esse problema a Fifa criou uma cota direcionada aos moradores sul-africanos, com um preço menor do que aquele adotado para a venda mundial. Para se ter uma ideia, o ingresso mais barato na primeira fase da Copa custa US$ 80 enquanto que para um morador da África do Sul o mesmo ingresso sai por US$ 20.

"Em 2014 também haverá uma cota para os brasileiros, mas como o preço é adaptado às condições financeiras locais, não é possível saber se o ingresso popular terá um custo muito menor do que os ingressos normais", conta Seitz.

Em relação a Curitiba, ele diz acreditar que o melhor para a cidade seria ter uma cota mínima local, a fim de disponibilizar mais ingressos para quem vem de outros lugares e assim lucrar mais com o turismo.

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