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Quais os poucos clubes no Brasil com a oportunidade de manter dois goleiros cuja qualidade é unanimidade entre torcedores e cronistas? O Inter, com Abbondanzieri e Lauro? O São Paulo, com Rogério Ceni e Bosco? Difícil dizer. Os exemplos são raros, mas o Alviverde hoje confia em Edson Bastos e Vanderlei – que convive com a reserva em uma disputa leal.

Mas nem sempre foi assim. "Joguei 2008 e 2009, ele [Bastos] em 2007 e agora... então é esperar. Futebol é assim mesmo", conta Vanderlei, mostrando serenidade. No começo do ano, uma proposta do Santos de Dorival Júnior, com quem trabalhou no Coxa, quase o levou à Vila Belmiro. Detalhes o seguraram por aqui. "Não tem que pensar muito nisso mais. Acabou não concretizando... É focar no Coritiba", diz.

Nesta temporada, Vanderlei só jogou duas vezes. No Pa­­ranaense, 0 a 0 contra o Casca­­vel. No amistoso com o Botafo­­go, 2 a 2, no qual pegou um pênalti e levou um gol, atuando no segundo tempo. "É complicado porque os outros jogadores podem entrar sempre no jogo. O goleiro, só se acontecer algo, contusão ou cartão. Mas uma hora a oportunidade vai aparecer", analisa.

Mesmo assim, ele se mantém ético ao falar do colega, que no ano passado viveu a mesma situação. "O convívio é bom. A gente sabe que os dois têm condições de jogar. Ele vive um grande momento, fez um bom Paranaense, assim como eu fiz um bom Brasileiro. Agora é procurar apoiar e, se pintar a chance, agarrar", diz, mostrando que, apesar de ser companheiro, não está contente com a reserva: "Quero jogar. Se não tiver essa motivação, é melhor nem estar no futebol."

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