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Morreu ontem, aos 88 anos, o ex-diretor de futebol e conselheiro do Coritiba, Miguel Chechia. Ele estava internado na Santa Casa de Curitiba, mas não resistiu – a causa da morte ñao foi divulgada. Chechia participou de uma época de vacas magras no Coxa, quando entre 1960 e 68 o clube amargou oito anos de jejum de títulos paranaenses. Ele foi braço direito do então presidente Aryon Cornelsen. A melhor história de Miguel Chechia como diretor de futebol do Alviverde aconteceu em 1960. Na época, os times do Sul decidiam entre si quem continuaria na Taça Brasil. Como campeão estadual, o Coritiba encarou o Grêmio. No primeiro jogo, em Curitiba, empate por 1 a 1. Os times então seguiram para Porto Alegre, onde o Coxa segurou os gaúchos, 3 a 3. Uma nova partida, novamente no Estádio Olímpico, foi marcada. Coritiba e Grêmio seguiram iguais: 1 a 1. Na prorrogação, o empate persistiu. A solução encontrada pelos dirigentes para decidir a vaga foi o cara ou coroa. O Coritiba escolheu cara, a sorte escolheu o Grêmio, que seguiu na competição. Chechia e os atletas voltaram eliminados para Curitiba, mas mesmo assim, a torcida recebeu os jogadores com festa. Nos anos que se seguiram, Miguel Chechia continuou participando da vida do clube, como conselheiro. O enterro será às 11 h de hoje, no Cemitério Municipal.

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