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Chinaglia quer fugir do tema mensalão. | Wilson Dias/ABR
Chinaglia quer fugir do tema mensalão.| Foto: Wilson Dias/ABR

Dito e feito

"Isso [viagens cansativas] vai acontecer sempre de agora em diante. E temos de nos adaptar de acordo com a situação." Beto, volante do Paraná.

O destino é o Chile. O objetivo, a classificação para a fase de grupos da Libertadores da América. E a caminhada começa hoje, às 20h30, hora marcada para a saída do Paraná do Aeroporto Afonso Pena.

A viagem está longe de ser tranqüila. No total, deve durar mais de 12 horas – a chegada em Calama está prevista para a manhã de terça-feira. O vôo não é fretado, é comercial, da TAM, e terá várias escalas. Mas nada suficientemente cansativo para afastar o Tricolor do foco.

"Isso vai acontecer sempre de agora em diante. E temos de nos adaptar de acordo com a situação", afirma, confiante, o capitão Beto. "Quem quer chegar não escolhe o caminho", completa o superintendente do Paraná, Ricardo Machado Lima.

E o "caminho" começou a ser trilhado no sábado à noite, logo após a partida contra o Londrina. Desde então os jogadores estão concentrados e só têm um pensamento: o Cobreloa. Mas por enquanto o adversário ainda é uma incógnita.

As únicas informações da comissão técnica é de que os chilenos começaram a preparação um pouco depois do Tricolor e também tiveram dificuldades em suas primeiras partidas. Contudo, os detalhes técnicos só estarão à disposição de Zetti quando a equipe chegar em Calama.

Lá, o "espião" do Paraná aguarda a comissão técnica com um fita dos jogos do time chileno. Será na mesma terça-feira que Zetti avaliará o adversário, editará a fita e armará então o esquema mais adequado para a partida. É certo, no entanto, que a equipe deve se fechar para jogar nos contra-ataques.

Os efeitos da altitude – de pouco mais de 2 mil metros – são apenas mais um indício para isso. Zetti preferia que o Paraná fretasse um avião e ficasse em Santiago, a capital do país, até poucas horas antes da partida. Como a diretoria do Paraná não conseguiu atender o pedido do treinador, o elenco passará dois dias sob os efeitos do ar rarefeito antes de inciar a partida.

"Vou ser sincero. Isso me preocupa. O melhor seria chegarmos em cima da hora. Mas vamos chegar na terça e ter de descansar já na altitude", afirma o treinador que deve armar um esquema calcado para explorar a velocidade de seus atletas em jogadas de contra-ataque. "Vamos usar os jogadores certos", conclui.

Nesse período no Chile, o Paraná deverá apenas realizar o reconhecimento do gramado, quarta-feira, no Estádio Municipal de Calama. O treinamento de amanhã deverá ser desmarcado.

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