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O meia Marcelinho Paraíba, condenado a seis meses de detenção em um presídio de Campina Grande (PB) por ter brigado em um bar, não vai se pronunciar. Segundo a assessoria de imprensa do São Paulo, o departamento jurídico do clube é que vai tomar frente do caso. Até o final do dia, será divulgada uma nota oficial.

"O departamento jurídico vai analisar a questão, ver o que aconteceu, se o Marcelinho se defendeu se teve advogado, enfim, saber o que pode ser feito", ressaltou Juca Pacheco, assessor do Tricolor.

Segundo o juiz Vandemberg de Freitas Rocha, titular da 5ª Vara Criminal de Campina Grande, o camisa 11 do São Paulo agrediu o técnico de radiologia Jackson Azevedo após ter "dado em cima" da namorada dele. Azevedo, irritado, foi tomar satisfações e acabou agredido pelo são-paulino, que deixou a vítima com três dentes quebrados.

No processo, Azevedo declarou que Marcelinho Paraíba teria "passado a mão nas pernas da namorada". Depois disso, ele teria se dirigido ao réu perguntando "o que é isso, Marcelinho?". Em seguida, o jogador teria levantado e começado a socar o rosto da vítima, que ainda caiu no chão e continuou a ser agredido, de acordo com a sentença de Vandemberg de Freitas.

Por ser réu primário, o juiz concedeu o benefício de suspensão condicional da pena pelo prazo de dois anos. Dessa maneira, de acordo com a sentença, Marcelinho Paraíba fica proibido de ingerir bebidas alcoólicas em público, de frequentar bares e estabelecimentos congêneres e de portar instrumento ofensivo. Ele ainda terá de se recolher em sua casa até às 21h, salvo para estudo ou trabalho. O jogador não poderá se ausentar da cidade de Campina Grande sem autorização do juiz e também terá de comparecer mensalmente, em data estipulada pelo magistrado, para justificar as suas ocupações.

Marcelinho tem presença garantida na partida desta quinta-feira (28), contra o Paulista, que será realizada na Arena Barueri, pela quarta rodada do Campeonato Paulista.

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