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Vídeo | Reprodução/TV Globo
Vídeo| Foto: Reprodução/TV Globo

Eles rodaram mais de 600 quilômetros pelo gosto de correr. Edson Roberto Guarnieri, o Magrão, mecânico e dono de equipe, veio de Mogi Guaçu, no interior de São Paulo, apenas pelo prazer de ver os carros na pista. "Isso aqui é melhor do que qualquer coisa no mundo. É remédio para tudo", afirma.

Magrão não trouxe o veículo com o qual costuma arrancar. Veio para dar apoio a Danilo Matos. Piloto em começo de carreira, em quatro meses de atividade Matos já tem um troféu, conquistado em uma cidade da região onde mora. "Fiquei em segundo lugar na minha categoria em Artur Nogueira (interior paulista)", conta.

A terceira etapa do Campeonato Paranaense de Arrancada, que ocorreu neste fim de semana, foi rica em "estrangeiros". A pista do autódromo internacional de Curitiba é a única no país com o distância de 402 metros. Felipe Johanpeter, corredor de Porto Alegre, participa do campeonato brasileiro de arrancada, mas diz que a preparação da sua equipe é focada na competição daqui.

Quem também veio de fora foi Wiliam Rosa. Morador de São Bernardo do Campo, ele não corre. Acompanhando os dois filhos, Daniel e Guilherme Senne, Rosa desempenhava uma função diferente da dos mecânicos. Era ele quem assava o churrasco no fundo dos boxes da equipe. "Na verdade, estou quebrando um galho. Cheguei aqui ontem (sábado) e só não subo no carro para não ganhar dos dois", brinca.

Mas foi o curitibano Alberto "Barba" Turkot que mais chamou a atenção. Piloto da categoria Dragster, motor dianteiro, fez o trajeto em 6 segundos e 603 milésimos e bateu o recorde brasileiro que pertencia a Alberto Fontana, também de Curitiba. Fora do circuito por dez anos, Barba voltou a correr há três. "Minha motivação foi a de fazer shows para o público e tentar quebrar a marca do Fontana", entrega Turkot.

E a torcida gosta. Gabriel Padilha, de 12 anos, quando perguntado sobre esportes, diz que prefere as rodas. "Gosto mesmo de corrida. Chegamos cedo e só vamos embora quando acabar", fala, contando com o aval do pai Marcos.

Andréia foi ao autódromo pela segunda vez, influenciada pelo marido, Célio Beier. Ela conta que um dia resolveu acompanhar o esposo e acabou gostando. "Venho, também, porque consegui uma companheira (a amiga Helena Vieira). Se for pra vir só com homens, não dá", confessa Andréia.

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