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É esperada para quarta-feira (9) a decisão da procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paranaense de Futebol (TJD-PR) denunciando ou não Rio Branco de Paranaguá no artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata do uso de jogador irregular. Caso denunciado e punido, o Leão da Estradinha, que é o antepenúltimo na classificação geral com 10 pontos e que briga contra o rebaixamento, sofrerá perda de 18 pontos, além de multa.

O caso surgiu quando o time parnanguara contratou o meia-atacante Adriano de Oliveira Santos. O jogador, saído do Guarulhos, teria registro na Federação Paulista de Futebol. O Rio Branco pediu a transferência do jogador, mas os paulistas não encontraram o registro do atleta e teriam encontrado com nome similar na Federação Capixaba. Na verdade, se tratava de outro jogador, Adriano Oliveira dos Santos. A transferência foi paga e o jogador "encontrado" no Espírito Santo foi registrado na Federação Paranaense.

No inquérito apurado pela auditora processante do TJD, Gizelle Amboni Petri, o jogador alegou apenas ter jogado na Bahia e em São Paulo e não teria percebido a pequena diferença no nome no contrato por ter assinado o vínculo por tê-lo feito no meio de um treino. O problema foi descoberto quando um clube mineiro contratou o verdadeiro Adriano Oliveira dos Santos e não encontrou o registro dele no Espírito Santo. Quando isto ocorreu, Adriano de Oliveira Santos havia sido relacionado como Adriano Oliveira dos Santos em seis partidas do Estadual, o que justificaria a possibilidade de perda de 18 pontos no caso do clube ser considerado culpado.

A partir daí, o TJD-PR abriu o inquérito, que concluído, originará uma denúncia ou um parecer do procurador. Em caso de denúncia, o caso será enviado para uma das três Comissões Disciplinares do Tribunal. "Não quis pré julgar, mas conclui em meu parecer que deverá ser feita denúncia, para que a Comissão que receberá o caso averigúe onde foi feita a confusão e de quem é a responsabilidade. É uma pena, pois um erro primário pode prejudicar um clube", disse a auditora.

"Se houver julgamento, ele deverá ser feito meio rápido, pois estamos no Segundo Turno e há o interesse de resolver tudo com o campeonato ocorrendo", explicou Gizelle.

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