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Blue, o mascote do Butler Bulldogs, do basquete universitário norte-americano. | Streeter Lecka/Getty Images
Blue, o mascote do Butler Bulldogs, do basquete universitário norte-americano.| Foto: Streeter Lecka/Getty Images

Na terça-feira (23), o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) apresentou Ginga, a onça pintada que será mascote da equipe nacional nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Uma escolha que seguiu o padrão habitual: animal símbolo da fauna local representado por uma pessoa fantasiada. Para equipes esportivos de vários lugares do mundo – especialmente dos Estados Unidos –, somente essa representação não basta. É necessário ter um animal de verdade. Dos domesticados cachorros a animais selvagens, como urso e águia. Conheça 12 mascotes vivos do mundo esportivo.

  • O Texas A&M Aggies, do futebol americano universitário, tem o mesmo mascote desde 1931, o collie Reveille. Obviamente, não o mesmo. O Reveille original morreu em 1939 e, atualmente, está no seu oitavo sucessor. Na foto está Kelly, a Reveille VIII, que foi a mascote oficial da equipe entre 2008 e setembro de 2014.
  • O Georgia Bulldogs, outro time do futebol americano universitário, escolheu como mascote um... buldogue. Uma história que começou em 1956, quando um cachorro de nome Uga acompanhou o time no título do Rose Bowl. O time já está no seu nono Uga.
  • Mais um buldogue inglês dos esportes americanos: Blue, mascote do Butler Bulldogs, time de basquete universitário. A linhagem de Blues é mais recente. Começou em 2000 e está no terceiro animal. Na foto Blue II, que ganhou fama nos EUA com a inesperada chegada dos Bulldogs entre os quatro melhores do basquete universitário em 2010 e 2011.
  • A são bernardo Schottzie virou mascote do Cincinnati Reds graças à sua dona. Marge Schott (sim, o nome da cachorra deriva do nome da dona) foi a primeira mulher a comprar um time de beisebol. E, em 1990, foi a primeira a comandar um time campeão da World Series. Foi a última temporada presenciada por Schottzie, que foi sacrificada em 1991. Marge vendeu os Reds em 1999, após chegar a ser suspensa da liga por apologia ao nazismo.
  • O Washington Huskies partiu para o óbvio e escolheu um huskiy para seu mascote. Dubs costuma aparecer nas partidas de futebol americano, enquanto competições indoor (basquete, por exemplo) costumam ser atendidas por Harry the Hysky – uma pessoa fantasiada de huskie.
  • A águia Kayla tornou-se uma das atrações da Premier League em 2010, quando passou a fazer parte do pré-jogo do Crystal Palace em seu estádio, o Sellhurst Park. Ela voa de uma trave à outra, para delírio dos fãs. A permanência de Kayla, porém, é incerta. O santuário onde a águia vive, próximo ao estádio, enfrenta dificuldades financeiras e pode ser fechado. Fãs do Palace já fizeram campanhas para manter o lar da mascote em funcionamento.
  • O Benfica tem como apelido e mascote uma águia. Antes de cada jogo no Estádio da Luz, Vitória sobrevoa o gramado e pousa sobre o escudo do clube, completando-o – o desenho original tem uma águia sobre o escudo. Vitória também costuma ser usada na apresentação de reforços.
  • Uma eleição em 1914 escolheu o urso como mascote das equipes esportivas da Baylor University – os outros candidatos eram búfalo, antílope, sapo e furão. Atualmente, dois ursos são mascotes (Joy e Lady). A universidade tem autorização do governo americano e supervisão de profissionais especializados para levar os animais a todo o tipo de eventos esportivos.
  • O primeiro mascote esportivo da Universidade de Texas foi Pig, um buldogue. Em 1916, porém, a universidade decidiu substituí-lo por um touro de chifre longo, bem mais condizente com o Texas. Bevo já está em sua 14ª geração e até mesmo o nome do time mudou por causa dele: Texas Longhorns.
  • Com um terço do seu território coberto por fazendas, a Carolina do Norte tem uma ovelha como mascote North Carolina Tar Heels , equipe esportiva da sua universidade. Ramsés sempre é levada a campo com os chifres pintados de azul, cor da universidade. Em 1996, causou comoção o assassinato de Ramsés 23 na fazenda em que a ovelha morava.
  • O Southern Methodist Mustangs, time do futebol americano universitário, tem um cavalo como mascote. Peruna está em sua nona versão. Nos jogos dentro de casa, o animal fica parado na endzone para a qual os Mustangs atacam. Quando o time consegue um tochdown, Peruna atravessa o campo trotando até a outro endzone.
  • Desde 1993, o Denver Broncos tem o cavalo Thunder como seu mascote. Thunder III (esse da foto, com a tratadora Ann Judge-Wegener) conduz os Brancos ao campo nos jogos em casa e cruza o gramado de uma endzone à outra quando os Broncos marcam um touchdown ou um fieldgoal.
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