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A reforma estatutária, carro-chefe das campanhas dos candidatos à eleição do Coritiba, é um assunto que já vem sendo tratado por um grupo composto por cinco conselheiros do clube. Há cerca de um mês, Altair Fedinando Patitucci, Cleverson Marinho Teixeira, Ubirajara Custodio Filho, Rogério Gonçalves Tomé e Ademar Liedke Júnior criaram a Comissão de Estudos para a Reforma Estatutária, e, no prazo de 60 dias, as conclusões do grupo serão repassadas ao Conselho Deliberativo, presidido por Tico Fontoura.

"Precisamos formular nosso projeto e dentro de 180 dias o Conselho Deliberativo convocaria uma assembléia geral para enfim alcançarmos a reforma estatutária. Não é assunto novo, estamos cuidando disso há bom tempo", garante o conselheiro Ademar Liedke Júnior, um dos membros da comissão, em entrevista à Gazeta do Povo. Segundo ele, na assembléia o projeto de reforma de estatuto precisaria do 'sim' de 1500 a 1800 sócios do clube para ser aprovado.

De acordo com a proposta, as eleições do Coxa não seriam mais indiretas. Os sócios passariam a ter direito a voto na eleição do Conselho Administrativo do Alviverde. Além disso, o grupo de conselheiros vai propor a criação de modalidades de sócios. "O nosso sistema eleitoral atual é igual ao da Ordem dos Advogados do Brasil. As chapas são montadas dentro do conselho e os próprios conselheiros escolhem a chapa que irá comandar o clube. Nós queremos acabar com isso. Queremos que as chapas sejam montadas pelos conselheiros, mas eleita pelo quadro associativo. Será uma forma de participação da torcida nas decisões do clube", afirma Liedke Júnior.

Na próxima eleição, marcada para segunda-feira (21), o sistema indireto será mantido para a escolha do novo presidente do Coritiba. Jair Cirino (da situação) e o grupo de liderado pelo advogado Domingos Moro são os candidatos.

No domingo(13), durante o 'abraço' no Couto Pereira promovido por torcedores, um abaixo-assinado pedindo eleições direitas foi feito. As assinaturas foram encaminhadas ao Conselho Deliberativo.

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