• Carregando...

Todos os membros do Conselho administrativo do Juventus entregaram nesta quinta-feira o cargo pelo escândalo relativo à arbitragem do futebol italiano, que envolve diretamente Luciano Moggi, diretor-geral do clube. O conselho passou suas funções para os acionistas e convocou uma assembléia geral para 29 de junho.

A imprensa revelou há vários dias que Luciano Moggi, seu filho Alessandro e os sócios dele na sociedade de representação de jogadores GEA em 2004 estão sendo investigados por formação de quadrilha para fraude esportiva.

Todo o escândalo veio à tona após a divulgação de um relatório da promotoria de Nápoles que faz parte de uma investigação mais ampla, iniciada em 2004, para investigar supostos acertos de resultados.

Além do Juventus de Turim, primeiro time a ser mencionado, estariam envolvidos os clubes Fiorentina, Lazio, Udinese, Messina, Siena - que disputaram a primeira divisão nesta temporada -, Arezzo, Crotone e Avellino, segundo os relatos das escutas das investigações das Procuradorias de Turim e Nápoles, publicadas pela imprensa italiana.

O caso afetaria mais de uma centena de pessoas, entre elas o já citado Luciano Moggi, os ex-responsáveis pela arbitragem Pierluigi Pairetto e Paolo Bergamo e vários juízes, entre eles Massimo de Santis, um dos dois representantes da Itália na Copa do Mundo de 2006 - e que agora corre o risco de não ir mais.

Também estão sob investigação o Franco Carraro, que renunciou ao cargo de presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC, em italiano), e os dirigentes da sociedade de representação GEA, que tem como um de seus principais representantes Alessandro Moggi, filho de Luciano Moggi.

A sociedade teria decidido transferências, e até mesmo imposto vários de seus jogadores na seleção italiana.

Se verídicas, as fraudes podem resultar no rebaixamento de alguns clubes. A imprensa aponta ainda a possibilidade de o Juventus perder algum título se for confirmada a participação de Moggi no caso.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]