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O ano de 2014 bateu todos os recordes na compra de jogadores por clubes, mas os brasileiros ficaram deixaram de ser os mais procurados entre os mais poderosos. Pela primeira vez, mais argentinos e espanhóis foram negociados do que brasileiros.

Dados divulgados ontem pela Fifa revelam que entre janeiro e setembro deste ano, cerca de R$ 10 bilhões foram gastos por clubes com a contratação de atletas nas duas janelas de transferências. No total, 11,7 mil jogadores foram comercializados.

O levantamento, porém, aponta uma forte concentração no número de clubes envolvidos na compra de jogadores – 68% de todos os gastos do ano, US$ 2,7 bilhões, foram realizados por participantes de apenas cinco campeonatos europeus, que compraram 3,4 mil atletas no ano.

O centro das atenções foi a janela depois da Copa, quando US$ 2,8 bilhões foram gastos por clubes de 26 países, que se reforçaram para a temporada 2014/2015 – US$ 2,3 bilhões só de equipes da Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França.

Se o ano foi de recordes, a situação dos brasileiros não é das melhores depois do fiasco da seleção no Mundial. Para os cinco maiores campeonatos do mundo, menos de 40 jogadores do Brasil foram negociados na principal janela de transações, em agosto. No caso dos argentinos, o número ultrapassou a marca de 50, enquanto mais de 140 espanhóis foram negociados.

Em termos de valores, o Brasil também perdeu espaço nas cinco grandes ligas. Os brasileiros aparecem apenas na terceira posição, movimentando US$ 160 milhões.

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