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Estava tudo certo. A chapa Alternativa Tricolordesistiria de concorrer as eleições do Paraná Clube e apoiaria o grupo liderado por Aramis Tissot, da Revolução Paranista. Porém, já no fim da noite desta segunda-feira (21), depois anunciar que abticaria da candidatura, José Carlos de Miranda voltou atrás e garantiu que irá disputar a preferência dos associados do clube no dia 11 de novembro. "Houve uma reação violenta, emocionante e inesperada do grupo que nos apoia", disse Miranda.

O ex-presidente do Tricolor admitiu que foi convencido por seus candidatos a vices, José Domingos e Daor Oliveira, a manter a chapa de oposição ao atual presidente Aurival Correia, que ainda não disse se será candidato em novembro. "A mudança do estatuto, anunciada na campanha do Aramis, pesou na nossa decisão. Eles querem ampliar os poderes dos conselheiros natos, grupo do qual faço parte (formado por ex-presidentes). Sou contra porque acredito numa gestão mais democrática", justificou Miranda, que na segunda-feira havia pedido que Aurival Correia entregasse imediatamente a direção de futebol ao grupo liderado por Aramis.

Projetos

Confirmado como canditato à presidência, Miranda se considera da ala economicamente mais fraca das eleições paranistas. Por isso, o ex-presidente acredita que somente uma grande parceria com uma empresa pode reduzir as dificuldades na montagem de um bom time de futebol. "Se eleitos, vamos fazer uma parceria nos moldes do Palmeiras com a Parmalat ou com uma empresa como a Traffic. Não temos como investir dinheiro próprio, pois quem investe dinheiro no clube sempre quer levar alguma vantagem", afirmou Miranda, acusado de evolvimento na negociação de jogadores com empresários durante a sua gestão. Além disso, o candidato prometeu separar a administração do futebol e social do clube.

Apoios

Surpreso com a mobilização, na sede do Associção de Professores da Universidade Tecnológica do Paraná, local onde a chapa Alternatina Tricolor ofereceu um churrasco, o professor Miranda acredita em um desempenho satisfatório nas eleições do Paraná Clube. "Estavam lá os ex-jogadores Saulo, Ednélson e o Castro. Não temos vinho e polenta, como o outro grupo. O que temos a oferecer ao clube é mais simples: pão com linguiça", finalizou o candidato, fazendo referência ao almoço de lançamento da chapa Revolução Tricolor, na última sexta-feira, em um restaurante do famoso bairro gastronômico de Curitiba, Santa Felicidade.

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