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Expectativas diferentes que culminaram na mesma emoção. O meia Ricardinho acompanhou a convocação que o colocou na Copa do Mundo pela segunda vez de casa, em São Paulo, com a mulher e os filhos. Mas ao contrário de 2002, quando acabou recebendo a notícia com surpresa e praticamente na véspera da estréia brasileira na Coréia, por causa da contusão inesperada de Emérson no último treino antes da estréia, agora o meia já esperava ser chamado.

A emoção, contudo, foi a mesma. Talvez até maior, como revelou o pai do jogador, José Luís Rodrigues, que conversou com o jogador segundos após Parreira ler a lista ao vivo, para todo o Brasil. "Pode-se dizer que dessa vez foi mais tranqüilo em termos de certeza, pois em 2002 foi tudo muito de repente. Mas a emoção, pela expectativa criada, foi muito maior."

Críticas

Depois da notícia, Ricardinho ainda deu uma entrevista para a tevê antes de se isolar. Ao Sportv falou pouco, mas aproveitou para cutucar os críticos, que questionavam a convocação para o Mundial pelo atual momento que vive no Corinthians.

"Eu sempre faço uma autocrítica e analiso se trabalho bem ou não. Mesmo com algumas pessoas contestando meu trabalho, eu não as levo em consideração. Alguns da imprensa usam as críticas para aparecer. Mas tenho consciência de meu trabalho e estou muito feliz por esse momento", afirmou.

Hoje o jogador pedirá dispensa de sua equipe para vir a Curitiba, passar dois ou três dias com os pais. "Agora ele não tem mais cabeça para jogar o Brasileiro. E não vejo porque o Corinthians não o liberaria, já que fez isso com os argentinos", afirma José Luís.

O pai era outro que mantinha cuidado com as declarações antes da confirmação. "Certeza só tive mesmo depois que foi anunciado. Mas a gente tinha a expectativa pelo retrospecto. Sempre achamos que o Parreira é um cara de grupo e que o momento atual não iria influenciar", afirmou.

Da mesma forma que o filho, José Luís também demonstrou a mágoa por críticas e notícias que tentavam denegriram a imagem de Ricardinho. A principal, uma pesquisa publicada na revista Placar, no começo do ano, que colocou o atleta como o mais odiado pelos próprios colegas de profissão, com votos que teriam vindo, inclusive, de integrantes da seleção. "Aquilo foi plantado. Não posso dizer nomes, mas foi encomendado porque era um ano de Copa. Dizer que o Ricardinho é o mais odiado é a mesma coisa que dizer que o Brasil não é a melhor seleção do mundo!"

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