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Schweinsteiger (7) teve a missão de marcar Pedro, a surpresa espanhola | Roberto Schmidt/ AFP
Schweinsteiger (7) teve a missão de marcar Pedro, a surpresa espanhola| Foto: Roberto Schmidt/ AFP

Um dos pontos fortes da Alema­­nha vinha sendo a força ofensiva dos meias-atacantes abertos: Müller, pela direita, e Podolski, pela esquerda. Suspenso, o primeiro não jogou ontem. Trochowski, seu substituto, e o camisa 10 não conseguiram atacar. O maior sintoma do domínio espanhol foi vê-los a maior parte do tempo voltando para marcar os laterais adversários, Sergio Ramos e Capdevila (como mostra o campo ao lado).

Responsáveis pela saída de bola com qualidade, os volantes Khe­­dira e Schweinsteiger também se limitaram a correr atrás de Xavi, Iniesta e Pedro – que substituiu o atacante Fernando Torres, valorizando ainda mais a movimentação no meio.

Mantendo a posse de bola no ataque e uma defesa sólida, a Espa­­nha impediu que a Alemanha usasse o contra-ataque. Quan­­do a perdia, os laterais e os volantes Xabi Alonso e Busquets rapidamente voltavam para compor a defesa com Piqué e Puyol. Ainda falta aos espanhóis, contudo, objetividade para consagrar o toque de bola. Xavi e Iniesta sempre pre­­ferem mais um passe à finalização, enquanto Pedro gosta daquele drible a mais.

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