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O caos gerado por cerca de 250 jornalistas que se apertavam para tentar falar com os jogadores uruguaios e intermináveis discussões com policiais marcaram a coletiva de imprensa da seleção neste domingo (4).

O Uruguai teve seu último contato com os jornalistas antes de viajar à Cidade do Cabo, onde enfrentará a Holanda na terça-feira pelas semifinais da Copa do Mundo, e o comparecimento de jornalistas pareceu ultrapassar as previsões do time sul-americano.

À espera para conversar com os jogadores, os jornalistas localizados em um saguão do hotel onde o Uruguai se hospedava foram separados do lugar onde a seleção chegaria por faixas policiais, como se o lugar fosse a cena de um crime.

Para aumentar a confusão, um grupo de policiais cumpria com sua "obrigação" ao não permitir que a imprensa tocasse as faixas e nem que alguns repórteres se sentassem no chão já que, segundo suas palavras, era "contra as regras."

"Nossa, que confusão está isso," disse o capitão Diego Lugano quando se aproximou para falar com um dos cinco grupos de jornalistas divididos pela organização.

Lugano sofreu na própria carne o desespero dos jornalistas ao ser praticamente devorado por um emaranhado de gravadores, câmeras, cabos e braços enquanto tentava explicar o progresso de sua contusão e as expectativas para a partida contra a Holanda, quando a "celeste" tentará chegar a sua primeira final em uma Copa em 60 anos.

Os jornalistas uruguaios, que seguem sua seleção desde a chegada da equipe à África do Sul no início de junho, comentavam divertidos o caos que seus colegas haviam desatado e que Edinson Cavani, Mauricio Victorino, Sebastián Abreu e Diego Pérez também tiveram que suportar.

Provavelmente quem nunca irá se esquecer desta atrapalhada cobertura será Anna, uma repórter sueca, que levou um duro golpe na cabeça de um cinegrafista enquanto tentava falar com os jogadores.

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