| Foto: Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Os 84.490 torcedores que compareceram ao estádio Soccer City, em Johannesburgo, para assistir à final da Copa do Mundo, entre Holanda e Espanha, neste domingo, começaram empolgados. Aplaudiram até a entrada do trio de arbitragem. Os espanhóis eram minoria. Por isso, não se pode dizer que houve uma explosão quando o árbitro inglês Howard Webb encerrou o jogo. A vitória por 1 a 0 deu à Espanha seu primeiro título mundial.

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A festa e euforia que antecederam o início da partida deram lugar a apreensão assim que a bola começou a rolar. Os holandeses faziam mais barulho, sopravam forte suas vuvuzelas. Os espanhóis respondiam com gritos de guerra, mas logo eram abafados. Como o jogo não ajudava muito, a torcida se calou durante boa parte do primeiro tempo. Para quebrar a monotonia, uma ola chegou a ser ensaiada, mas não chegou a empolgar.

Tirando um grupo de holandeses que entraram no estádio com réplicas de isopor da Copa do Mundo, que gritavam muito, o clima era de apreensão e atenção ao jogo.

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As tentativas dos dois times, os gols perdidos, as fortes divididas, tudo aumentava o nervosismo. Os holandeses, decepcionados com as duas chances perdidas por Robben no segundo tempo (apareceu sozinho na frente de Casillas e parou no goleiro nos dois lances), passaram a gritar mais forte "Holand, Holand". O time não respondia em campo.

Quando o árbitro apitou o final da partida, ninguém se mexeu. O 0 a 0 do tempo normal levou a decisão para a prorrogação. Em vez de gritos, cantos, festa, um burburinho tenso. Aos dez minutos da prorrogação, quando Iniesta dominou e chutou cruzado, marcando o gol do título inédito, a minoria fez festa.

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