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Enquanto em Porto Elizabeth, o Brasil caía diante da Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo, na Cidade do Cabo, muitos argentinos comemoravam a eliminação brasileira. Houve relatos de festa albiceleste em bares de Camps Bay, uma das principais praias do Cabo, ao fim do jogo do Brasil. Mas Maradona preferiu não tripudiar sobre a eliminação do rival. O técnico da Argentina, que sempre gosta de tirar uma casquinha dos brasileiros, sobretudo de Pelé, achou melhor adotar um discurso político.

Em sua entrevista coletiva oficial na véspera do jogo contra a Alemanha, pelas quartas de final do Mundial da África do Sul, El Pibe disse que não tem que fazer análise sobre a derrota brasileira.

"Isso é um problema do Brasil. Tenho outro negócio a resolver aqui, outras coisas na cabeça. Amanhã temos um jogo importante contra a Alemanha e é isso o que me importa. Não penso em quem ganha ou perde (na Copa). Penso somente nos nossos jogos", afirmou.

Maradona tampouco acha que a Argentina passa a ser a principal favorita ao título agora que o Brasil está fora.

"Não. Não somos candidatos (ao título), nem favoritos. Para ganhar, temos que jogar melhor e deixar a pele no campo. Estamos conscientes que temos que seguir jogando dessa maneira. Vamos pegar um rival que historicamente sempre faz jogo duro com a Argentina".

Argentina e Alemanha disputam uma das vagas na semifinal da Copa neste sábado, às 11h (horário de Brasília, 16h no horário sul-africano), no estádio Green Point, na Cidade do Cabo.

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