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Brasil

Portugal e Costa do Marfim têm esquemas que lhes permitem ser ofensivos, se quiserem. Contra o Brasil, não quiseram. O Chile, treinado por Marcelo "El Loco" Bielsa, possui uma das formações mais agressivas da Copa, um 3-4-3. Ele deve tomar suas precauções no jogo de hoje, mas não abrirá mão da ofensividade.

Se isso ocorrer de fato, a seleção brasileira estará a caráter para usar a reconhecida força de seu contra-ataque. A menos que Bielsa prepare alguma surpresa, Kaká não terá um marcador individual. A função deve ser dividida pelo meia Millar e o zagueiro Carmona, que também atua como volante, se adiantando.

Se Carmona sair, os outros dois zagueiros, Contreras e Jara, ficariam no mano a mano com Robinho e Luís Fabiano. Pela direita, Maicon e Elano podem aproveitar os espaços nas costas do ala Vidal. Do outro lado, Robinho e Michel Bastos as descidas de Isla.

Mas também é necessário tomar cuidado com os dois. O meia Fernández é o distribuidor de bolas no meio. Mais à frente, o ponto forte da equipe são os atacantes Sánchez e Beausejour, cada um aberto por uma ponta.

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Chile

Se já fica exposta por causa da ofensividade do esquema, a defesa chilena ainda perdeu os zagueiros Medel e Ponce, além do volante Estrada, suspenso. Retornando de suspensão, Carmona poderia substituir o último, mas deve ser recuado para uma das vagas na defesa. Contreras ficará com a outra. Sobraria então para Millar a função mais defensiva do meio de campo. Na frente, a volta do centroavante Suazo, poupado no último jogo da primeira fase, aumenta a presença ofensiva do time. Com o meia Valdívia atuando avançado, o setor tinha mais movimentação.

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