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Com o refúgio de 17 dias de concentração em Covilhã, Portugal procurou dar a seus jogadores a máxima ambientação possível à África do Sul. Na cidade, localizada ao pé da Serra da Estrela, os jogadores poderiam simular a altitude de Joanesburgo e, ao mesmo tempo, se acostumar a uma temperatura mais próxima ao inverno do hemisfério Sul. No entanto, o que se viu nos últimos dias foi um calor surpreendente, que obrigou os lusos a alterar a programação de treinos para a Copa do Mundo.

Com a temperatura na casa dos 30 graus, os trabalhos da manhã foram antecipados em 15 minutos, enquanto as atividades da tarde foram adiadas em meia-hora. Os jogadores estão concentrados num hotel localizado na parte alta da cidade, a 1.500 metros de altura, mas se alimentam e treinam no Complexo Desportivo de Covilhã, que está a 800 metros acima do nível do mar. Segundo a comissão técnica, isso ajuda na oxigenação do sangue e, assim, contribui para o condicionamento físico dos jogadores.

Normalmente, os índices de temperatura na região de Covilhã nesta época do ano são de 22 graus em média, mas foram registrados números bem mais altos. No entanto, existe a expectativa da chegada de uma frente fria nesta segunda-feira, o que poderia amenizar a vida do grupo de Portugal. Os jogadores garantem que a mudança de programação não afetará a preparação da seleção para o Mundial da África do Sul.

"Não sentimos rigorosamente nada. Quando chegamos ao campo num horário posterior, é porque trabalhamos na academia anteriormente. Apenas isso", afirmou o atacante Hugo Almeida, que defende o Werder Bremen, da Alemanha.

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