Um forte esquema de segurança foi montado para a saída de parte da delegação brasileira no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio. O avião da equipe que disputou a Copa do Mundo aterrissou por volta de 1h50 no Brasil. Na chegada, duas saídas foram isoladas e dividiram torcedores e jornalistas.
Durante o desembarque de Jorginho e de Felipe Melo, houve muita confusão e algumas pessoas se machucaram com o tumulto. O volante deixou o aeroporto sob proteção de policiais e seguranças particulares. Torcedores que estavam no aeroporto chamaram o atleta de "vacilão" e reclamaram da atuação dele nas quartas de final do Mundial da África do Sul. A escolta o acompanhou até um carro, que estava a cerca de 30 metros da saída do local.
Em seguida, o time chegou em São Paulo e evitou o contato com a imprensa e com torcedores presentes no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.
Quase dez horas depois do primeiro pouso no país, o técnico Dunga finalmente desembarcava em Porto Alegre, por volta das 11h30. O comandante brasileiro chegou a ser aplaudido por alguns torcedores. "Agora vou descansar e daqui a uma ou duas semanas, vou encontrar o presidente [da CBF, Ricardo Teixeira] para falar sobre isso [ficar no cargo]. O meu projeto era de quatro anos e agora vai depender do que ele conversar comigo", afirmou.
Pouco depois desse pronunciamento, o presidente da entidade decidiu acabar com as expectativas do treinador que fracassou na África. Em nota oficial, demitiu Dunga e todos os demais integrantes da comissão técnica (o auxiliar técnico Jorginho, o supervisor Américo Faria e o médico José Luiz Runco). Teixeira deverá anunciar o novo treinador na próxima semana, quando chega ao Brasil. Luiz Felipe Scolari, que está acertado com o Palmeiras, é o mais cotado.
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