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Ricardinho, pentacampeão mundial em 2002.

Com a autoridade de quem disputou duas Copas e faturou um título mundial pela seleção brasileira – em 2002 –, o meia Ricardinho deu seus pitacos sobre o torneio na África do Sul em entrevista à Ga­­zeta do Povo. Para o jogador do Atlético-MG, de passagem por Curitiba no recesso do Nacional, união e compro­meti­­mento, ajudam, mas é a qualidade que definirá o campeão.

Você já esteve em duas Copas do Mundo. Como é o clima às vésperas da estreia?

É um momento especial. Quem teve a chance de viver nunca esquece. Agora é a hora de o grupo se acertar, criar a estratégia e o ambiente de campeão.

O Dunga fala muito em união, como se falava em 2002. Para vencer a Copa, união é o fundamental?

O que ganha uma Copa é a qualidade do futebol. Essas coisas, como união e comprometimento, ajudam. Mas de nada adiantam se não tiver a qualidade.

O grupo de 2002 tinha mais qualidade do que o atual?

Não posso te dizer que aquela equipe tinha mais ou menos do que essa. Aquele grupo ganhou e isso ninguém contesta. Esse vai ter a chance de demonstrar se, com as qualidades que tem, também pode vencer. Aqui no Brasil só existe uma verdade: a vitória. Se ganhar, o grupo é ótimo, a convocação e o trabalho foram perfeitos. Se não ganhar...

Quem são os adversários mais complicados para o Brasil?

Os adversários da primeira fase já não são fáceis. Mesmo a Coreia do Norte. Mas é o que eu disse, o Brasil tem de confirmar a condição de favorito. Depois que meu ciclo [na seleção] terminou, sou torcedor e espero que esse grupo de­­monstre qualidade.

Mas dá para apontar favoritos ao título?

No futebol atual, não se pode apon­­tar favoritos teóricos. São mais comuns hoje os resultados improváveis. Numa Copa do Mundo, as equipes acostumadas a conquistas saem na frente. Mas eu acho que favoritismo se conquista em campo.

Você não acha que falta um armador, com as características do Ricardinho, nesta seleção?

Isso é uma opinião muito particular. Em época de Copa, todos os torcedores viram técnicos e para cada um falta um atacante aqui, mais um armador ali. São muitas opiniões, mas a que vale é a do Dunga.

Agora, como conselheiro do Paraná: a campanha e a liderança da Série B lhe surpreendem? E o volante João Paulo está indo jogar contigo no Galo?

Não sei se chega a me surpreender, mas como torcedor tricolor posso dizer que estou muito feliz. Quanto ao João Paulo, eu não me envolvo nesses assuntos.

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