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Há quatro anos no comando da seleção da Tanzânia e com saída marcada para julho, o técnico brasileiro Marcio Maximo terá pela frente uma despedida de gala: o amistoso com o Brasil. Primeiro brasileiro a trabalhar no país, Maximo definiu como "histórico", o confronto marcado inicialmente para o dia 7 de junho, na Tanzânia. Ciente de suas responsabilidades com os africanos, o brasileiro acha, porém, que poderá ser útil para a preparação do time de Dunga. Marcio Maximo quer fazer um jogo competitivo e ao mesmo tempo ajudar o companheiro a acertar a sua equipe.

Quando chegou ao país, Marcio Maximo encontrou um futebol praticamente amador. A seleção da Tanzânia figurava no 167º lugar no ranking da Fifa e hoje ocupa a 108ª posição. Com um intenso trabalho de base, Maximo conseguiu, como ele próprio definiu, mudar o conceito dos tanzanianos em relação ao esporte. Hoje, os jogadores são mais profissionais.

"Conseguimos mostrar para eles que. para se ter sucesso, os jogadores precisariam ser também atletas. Eles entenderam isso e o resultado logo apareceu no campo. Claro que vamos enfrentar uma seleção de alto nível e, para o Brasil, será apenas mais um amistoso, mas será o jogo de nossas vidas. Esse jogo terá um cunho histórico para os tanzanianos," explicou Maximo.

E com larga experiência no futebol africano, Marcio Maximo fez uma análise das seleções que enfrentou. Como bom brasileiro, o treinador deu algumas dicas sobre a Costa do Marfim, segundo adversário do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo.

"Perdemos de 1 a 0 para Costa do Marfim, com gol do Drogba. É uma seleção com ótimos jogadores, mas é preciso saber se eles conseguirão formar um time. Eles têm pouco tempo para conseguir um entrosamento e isso faz diferença em uma competição curta como a Copa do Mundo. É preciso ter muito cuidado com o ataque deles," contou o brasileiro, que aproveitou para fazer um alerta:

"Temos um moderno estádio para 60 mil pessoas e a torcida gosta de comparecer. Se o jogo for na Tanzânia, será uma grande festa para o povo daqui, mas eles vão pressionar muito," avisou.

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