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O ex-atleticano Paulo Rink, o ex-alviverde Alex e o ex-paranista Ricardinho durante visita ao Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
O ex-atleticano Paulo Rink, o ex-alviverde Alex e o ex-paranista Ricardinho durante visita ao Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Alex, Paulo Rink e Ricardinho ajudam hospital infantil

Três dos maiores ídolos de Atlético, Coritiba e Paraná; Paulo Rink, Alex e Ricardinho serão "padrinhos" de um campeonato de futebol entre empresas que vai arrecadar dinheiro para o tratamento de crianças com doenças graves.

É a nova etapa do projeto Gols pela Vida, lançada ontem à tarde, no Hospital Pequeno Príncipe. "Será um torneio nos moldes do ‘gol de letra’ e começa no fim do ano. Queremos usar a imagem destes símbolos de seus clubes para trazer o público do futebol paranaense para a ação social", explicou o diretor administrativo do hospital, José Álvaro Carneiro.

O ex-atacante atleticano Paulo Rink destacou a importância do projeto. "Quem pode deve colaborar. Emociona ver estas crianças conseguindo se superar."

Muitos consideram o ex-meia coxa-branca Alex, hoje no Fe­­nerbahçe, da Turquia, um dos grandes injustiçados por nunca ter ido a uma Copa do Mundo. De férias em Curitiba, o jogador, afastado da seleção desde que, como capitão, levantou a Copa América em 2004, diz não guardar mágoas. Ele acredita no favoritismo da equipe de Dunga, mas gostaria de ver Ronaldinho Gaúcho nela.

Hoje Alex fala sobre a seleção com o distanciamento de quem já não se preocupa com convocações. "Intimamente eu já não tenho expectativa faz algum tempo. Meu negócio agora é torcer para os que estão lá, para que eles entendam a filosofia de jogo do Dunga e, dentro de suas características, consigam trazer o hexa", diz.

Apesar de admitir a vontade de ver o craque do Milan na África do Sul, ele prefere não con­­testar as escolhas do técnico. "Lamentar por contusão, vale. Lamentar a convocação do Dunga, não. Trata-se da convicção dele. Pessoalmente, gostaria de ver Ronaldinho Gaúcho. Ele é o melhor com quem eu joguei. Incrível. A gente se entendia bem em campo e fora, mas fazer o quê? Faz parte...", resigna-se, vendo o ex-companheiro de amarelinha em situação parecida com a sua.

Questionado se a ausência de jogadores como ele e o Gaúcho deixariam a seleção sem talento, preferiu ser político. "Há várias maneiras de se ver o futebol. O Dunga tem a dele. Ele foi um ótimo jogador de contenção, ga­­nhou muita coisa jogando assim. Durante quatro anos de trabalho conheceu seus jogadores e levou aqueles em que confia. Pode faltar um atacante para você ou um jogador diferente para mim. O Dunga escolhe em cima da convicção dele."

Com talento ou sem, Alex está alinhado com a análise europeia de que a seleção entra como favorita na Copa. "[Para eles] o favorito é o Brasil. Eu também acho. Se conseguirmos equilibrar a qualidade com seriedade em campo e atenção total. Inglaterra, Es­­panha e Argentina são os outros times mais fortes", opina.

Segundo ele, com a Turquia fora da Copa, muitos torcedores do Fenerbahçe vibrarão com o Brasil. "Eles adoram futebol. Mas ficar fora murcha o interesse da imprensa e da torcida", conta.

Por falar em torcida, não esquece do clube que o revelou. "O começo [da Série B] foi meio difícil. Mas acho que o Coxa sobe."

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