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Arena da Baixada segue em obras para receber a Copa: fluxo financeiro quase regularizado | André Rodrigues/ Gazeta do Povo
Arena da Baixada segue em obras para receber a Copa: fluxo financeiro quase regularizado| Foto: André Rodrigues/ Gazeta do Povo

Fomento Paraná e Atlético definiram, ontem à tarde, o repasse da terceira parcela do quarto financiamento para a Arena da Baixada. Será em duas vezes – R$ 6 milhões na quinta-feira e R$ 7 milhões na terça-feira da semana que vem. Os depósitos, condicionados ao clube atender requisitos previstos em contrato, permitirão a normalização do fluxo financeiro da obra. Na semana passada, o ritmo de trabalho diminuiu por causa de paralisações de funcionários em protesto contra o não pagamento de salário.

O acerto do pagamento ocorreu no dia em que venceu o prazo dado pelo engenheiro da obra, Luiz Volpato, para que fosse apresentada uma solução financeira para a reforma. O ultimato foi dado semana passada, em carta enviada ao presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, seu sogro. A carta vazou para o governo do estado, a prefeitura de Curitiba e o Comitê Organizador Local (COL), mas foi interpretada nos bastidores como pressão para acelerar a liberação de dinheiro.

Em partes, a estratégia foi bem sucedida. No entanto, o Atlético terá de atender a todos os requisitos previstos em contrato para receber o dinheiro. Um é atingir o porcentual de execução da obra condizente com o recurso que será liberado, algo já atestado pela comissão que acompanha os trabalhos. Outros são cumprir condicionantes como formalizar o aumento de capital da CAP S/A, administradora da obra, e apresentar um aditivo de contrato com o Banco do Brasil. Por esse acordo, o clube é obrigado a manter um saldo mínimo na conta criada para receber o financiamento.

Apesar da reafirmação das exigências, o Atlético ficou satisfeito com o encontro de ontem.

O caixa da obra da Arena ainda pode receber outro reforço nos próximos dias. A prefeitura aguarda a confirmação da Justiça de que uma dívida do Atlético com a Engevix, antiga gestora da obra, foi quitada para retomar o depósito da receita da venda de potencial construtivo. O fluxo havia sido interrompido por decisão judicial, para garantir o pagamento do débito renegociado em R$ 1,5 milhão.

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