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O Ministério do Esporte divulgou nesta terça-feira (3) um balanço sobre as obras em estádios para a Copa do Mundo de 2014. Faltando 800 dias para o início da competição, oito das 12 arenas tem menos de 50% das obras realizadas. Os números divulgados são mais otimistas que os do Tribunal de Contas da União (TCU), que coloca apenas dois estádios com obras além da metade.

Os números do governo em relação à cidade de Curitiba fogem do padrão. Em vez de dar um total de obras executadas, o governo optou por informar que a parte da reforma da Arena da Baixada está com o andamento de 52% enquanto as novas instalações, que incluem parte do estádio, centro de imprensa e estacionamento, têm apenas 11% de execução. De acordo com o estudo apresentado pelo TCU, o estádio atleticano está com apenas 8,5% dos trabalhos concluídos, sendo o mais atrasado entre todas as sedes.

O levantamento oficial do governo tem como base visitas feitas pela equipe de monitoramento do ministério do Esporte e informações recebidas de representantes das sedes. De acordo com estes dados, o Estádio Castelão, em Fortaleza, é o que tem as obras mais avançadas, com 60,4%. Na sequência aparecem os estádios de Belo Horizonte e Salvador, ambos com 55%, e Brasília com 54%. Para o TCU, porém, apenas os estádios Fortaleza e Salvador tinham concluído mais da metade das obras.

Os estádios com andamento mais atrasado são o Beira-Rio, em Porto Alegre, com 20%, e a Arena das Dunas, em Natal, com 20,5%. Palco da abertura da Copa, o Itaquerão, em São Paulo, tem 30% das obras executadas, de acordo com o balanço do governo. Estádio da final, o Maracanã, no Rio, tem 39% de execução. Estão ainda abaixo dos 50% a Arena Pernambuco, em Recife, com 32%; a Arena da Amazônia, em Manaus, em 38%; e a Arena Pantanal, em Cuiabá, com 43%.

O balanço do governo federal é mais otimista do que o divulgado pelo TCU para 11 das 12 sedes, apesar de os dois levantamentos serem de março. Apenas no Beira-Rio, onde as obras estão paradas ambos concordam que o andamento é de 20%. A maior divergência de dados acontece em Brasília, onde o governo vê execução de 54% das obras e o TCU somente 42,5%.

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