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Está em andamento a construção de um estádio de Copa do Mundo em Curitiba. Dois terços bancado pelo poder público. Quer chance melhor para planejar um legado esportivo com grande alcance social?

No mínimo um espaço para desenvolver jovens talentos. Ou quem sabe usar o espaço para eventos amadores. Ao que tudo indica, porém, a chance será perdida. A não ser por uma vaga citação em um convênio e declarações de políticos sobre escolinhas de futebol para crianças carentes não se sabe em que lugar, não há nenhum projeto minimamente embasado para aproveitar esportivamente o efeito Copa.

Isso já estava na cara. Mas os responsáveis escancaram de vez o pouco caso com o legado esportivo do Mundial ao dizer que não é uma prioridade, que todos os esforços precisam ser concentrados na conclusão da Arena. Ou seja, a admissão de que teremos um estádio e nada mais, como diz o título deste caderno especial.

Colocando o assunto em pauta, a Gazeta do Povo pretende mostrar o vazio que há quando se fala em legado esportivo da Copa em Curitiba. Desta forma, cobrar alguma resposta mais concreta do poder público sobre o assunto.

Levando o problema para o restante do país, ele cresce. Como ocorreu na África do Sul após a Copa de 2010, a tendência é que o poder público fique com a responsabilidade de administrar elefantes brancos – pelo menos quatro, em cidades na qual o futebol não tem o apelo do tamanho dos estádios. E olha que o Brasil poderia ter seguido um exemplo bem melhor de quatro anos antes, na Alemanha.

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