• Carregando...
O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, diz que o clube se sente vitorioso | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, diz que o clube se sente vitorioso| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Um mea-culpa coletivo marcou as manifestações do governo do estado, da prefeitura e do Atlético após a manutenção de Curitiba como sede da Copa do Mundo de 2014. Ao lado do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, o coordenador-geral Mario Celso Cunha, o secretário municipal Reginaldo Cordeiro e o presidente Mario Celso Petraglia admitiram erros de avaliação e agradeceram a entidade pelo ultimato do dia 21 de janeiro.

"Quando você promete uma coisa e não cumpre, tem de ter humildade suficiente para reconhecer os seus erros e agradecer quem lhe deu uma nova oportunidade. Havíamos prometido que o estádio ficaria pronto em 31 de dezembro e não cumprimos. É benevolência mesmo da Fifa", afirmou Petraglia.

Um erro admitido pelo presidente rubro-negro foi o custo do estádio. Em setembro de 2010, a Matriz de Responsabilidades falava em R$ 135 milhões. O valor sofreu quatro correções, chegando aos atuais R$ 330 milhões. "Lamentavelmente, as exigências da Fifa não foram bem avaliadas inicialmente por nós. Imaginávamos que com menos recursos poderíamos cumprir essas exigências", disse o dirigente.

Mesmo com esse porém, Petraglia voltou a exaltar o modelo de construção adotado pelo clube, que optou por gerenciar a obra. "Comparando o que Atlético conseguiu com o que os outros clubes não conseguiram, nós nos sentimentos vitoriosos. Dois terços do investimento no estádio será retornado pelo município e pelo estado", disse, evocando a divisão tripartite do custo total.

Cunha e Cordeiro apontaram a cobrança de Valcke, em janeiro, como determinante para o avanço da obra do estádio. Ambos mantiveram o tom de agradecimento pela chance dada à cidade. "Enfrentamos um momento de crise e agradeço à Fifa e ao COL pelo alerta. Isso mostrou unidade entre o Clube Atlético Paranaense com os técnicos do município e do estado. O Valcke puxou a nossa orelha. Valeu para que pudéssemos acordar", disse Cordeiro. "O Jérôme foi compreensivo, duro, bateu forte, mostrando o caminho correto. Hoje agradecemos pela confiança de todos", reforçou Cunha.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]