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A construtora OAS, empresa mais adiantada nas negociações com o Atlético para a conclusão da Arena para a Copa de 2014, trabalha com modelagens distintas para apresentar oficialmente ao clube nos próximos dias. Uma delas é a propriedade da futura "Areninha", um espaço multiuso a ser construído ao lado do estádio. Outra é a exploração do nome do estádio [na­­ming rights], assim como ocorreu com a Kyocera, entre 2005 e 2008.

A última é mais complexa e envolve uma engenharia financeira a ser colocada em prática depois de a obra ficar pronta. Nesse caso, 50% do faturamento do clube com o complexo seria dividido com a construtora. Só que essa possibilidade só existiria se o rendimento superar o valor previsto. Em uma conta simples, se hoje o Rubro-Negro ganhasse mensalmente R$ 1 milhão com o estádio e passasse a faturar R$ 2 milhões, a OAS garantiria R$ 500 mil mensais. O restante ficaria com o Furacão. O tempo do contrato não foi revelado.

Essa modelagem, contudo, não é bem vista pela diretoria do clube, que não quer abrir mão dos recebíveis de sócios, camarotes e exploração de áreas do estádio. Apesar disso, reconhece que a conversa com a OAS é a mais avançada neste momento. "Es­­tamos conversando sobre várias alternativas, vamos estudar e escolher a mais interessante", afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Gláucio Geara.

A OAS sai na frente não apenas por já ter entregue uma carta de intenção, mas também porque teria condições de diminuir o custo total da obra. Isso porque, ao construir a Arena e outros três estádios – Arena das Dunas (Natal), Fonte Nova (Sal­­vador) e Arena do Grêmio (Porto Alegre) –, ganharia um poder de barganha com distribuidores. Ou seja, na hora da aquisição de materiais, a quantidade resultaria em um desconto significativo.

As empresas que demonstraram interesse na remodelação da Baixada, como a curitibana Triunfo e a argentina José Cartel­­lone, tem até o próximo dia 15 para apresentar uma proposta ao Atlético.

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