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Encontro na sede do Sinduscon serviu para apresentar a situação de Curitiba em relação às obras da Copa do Mundo. | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Encontro na sede do Sinduscon serviu para apresentar a situação de Curitiba em relação às obras da Copa do Mundo.| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

O aumento no orçamento para a conclusão da Arena da Baixada - de R$ 135 milhões para R$ 220 milhões - colocou um ponto de interrogação na realização da Copa do Mundo de 2014 em Curitiba. Se as obras no estádio não têm garantias financeiras reais, representantes da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e da Infraero afirmaram em encontro realizado no dia 10 de maio que tudo está sob controle, ao menos as questões de infraestrutura de mobilidade. O evento foi na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), com apoio da Gazeta do Povo.

O presidente da Comec, Gil Polidoro, admitiu atrasos no início das obras, porém o cronograma está sendo respeitado e tudo estará pronto em 2014. "Houve a assinatura da Matriz de Responsabilidade em janeiro de 2010, mas a assinatura do empréstimo com a Caixa Econômica foi nove meses depois. Isso impõe em acelerar o processo agora e justifica porque estamos contratando projetos só agora", explicou Polidoro.

Em relação ao palco principal do evento, o arquiteto responsável pelo projeto da Arena, Carlos Arcos, comentou que as novas exigências da Fifa só chegaram ao escritório há pouco menos de dois meses e que essas alterações fazem parte de um processo mutante. "O primeiro projeto foi feito em cima do caderno de encargos de 2007, que valia para a África do Sul. Hoje estamos com o caderno de 2011. A Fifa gera novos documentos porque o mundo é dinâmico", disse o arquiteto, que se recusou a dar entrevista.

O secretário de Estado para Assuntos da Copa do Mundo, Mario Celso Cunha, afirmou categoricamente que Curitiba será, sim, uma das sedes do evento. Só que para isso, é necessário que o governo do estado, a prefeitura municipal e o Atlético estabeleçam uma conversa para buscar alternativas para a viabilização da obra.

Cunha aposta em três frentes: iniciativa privada, reversão de algumas exigências da Fifa e conversa com a presidente Dilma Rousseff marcada para o dia 30 de maio. "Nessa conversa podem surgir novidades, sugestões e até mesmo soluções para tudo o que está planejado."

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