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Manifestastantes protestaram na frente do Palácio Guanabara contra a concessão do Maracanã à iniciativa privada | Fabio Teixeira / Folhapress
Manifestastantes protestaram na frente do Palácio Guanabara contra a concessão do Maracanã à iniciativa privada| Foto: Fabio Teixeira / Folhapress

O consórcio Maracanã S.A., formado por Odebrecht (construtora responsável pela reforma do estádio para a Copa de 2014), IMX (empresa de Eike Batista) e AEG, é o vencedor da licitação para concessão do Maracanã pelos próximos 35 anos. Só falta agora a homologação do resultado, um formalidade que deve ser feita nos próximos dias pelo secretário estadual de Casa Civil, Régis Fichtner.

Na manhã desta quinta-feira, a comissão de licitação formada pelo governo do Rio analisou a documentação do consórcio, que estava em primeiro lugar na concorrência após análise das propostas técnica e econômica, e habilitou o Maracanã S.A. a ficar com a concessão.

O presidente da comissão, Luiz Roberto Silveira Leite, perguntou aos representantes do outro consórcio, "Complexo Esportivo e Cultural do Rio" - composto pela OAS, Stadion Amsterdam N.V. e Lagardère Unlimited -, se eles gostariam de apresentar recurso, mas eles se abstiveram.

Também nesta quinta-feira, um mandado de segurança expedido pela 20ª Vara Cível suspendeu a concorrência somente no que diz respeito aos camarotes do Maracanã. A liminar foi solicitada pela empresa Golden Goal Sports, que chegou a fazer visita técnica ao estádio, mas não concorreu à licitação.

Na porta do Palácio Guanabara, onde a sessão foi realizada, um grupo de 10 pessoas do Comitê Popular Rio Copa e Olimpíada faz protesto contra a concessão do estádio do Maracanã escolhido para ser o palco da final da Copa do Mundo de 2014.

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