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Momentos após retirar de pauta o projeto que concede R$ 420 milhões de isenção fiscal ao Corinthians, o gabinete do vereador Adilson Amadeu (PTB) recebeu, por volta das 13 horas desta terça-feira (28), a visita de torcedores corintianos que queriam saber o motivo da posição do vereador.

O grupo que estava dentro da Câmara Municipal, no centro de São Paulo, acusou o vereador de ser ligado ao Juventus e de estar prejudicando a construção do estádio do Corinthians, que está sendo erguido em Itaquera, na zona leste da capital, para receber a abertura da Copa de 2014. "Estão tentando nos intimidar, mas não vão conseguir", desabafou Adilson Amadeu no plenário, já no final da tarde desta terça-feira.

O grupo de torcedores corintianos também disse aos assessores de Adilson Amadeu que iriam procurar Aurélio Miguel (PR), vereador ligado ao São Paulo e que tem obstruído a votação do pacote de isenção fiscal ao Corinthians.

Segundo a assessoria de imprensa do ex-judoca Aurélio Miguel, dois torcedores do Corinthians queriam conversar com o vereador sobre sua posição contrária ao estádio. A assessoria também disse que os corintianos querem agendar um encontro com Aurélio Miguel.

A pressão para que os vereadores votem o pacote de isenção fiscal aumentou após o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, declarar que São Paulo vai perder o direito de sediar a Copa se o pacote não for apresentado como uma das garantias financeiras à Fifa até o dia 9 de julho.

"A Câmara está seguindo seu rito normal. Existem vereadores contra, muitas pessoas estão tirando suas dúvidas. Não é culpa do parlamento São Paulo ter ou não a Copa", argumentou o líder de governo, Roberto Trípoli (PV).

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