Diante das falhas na segurança privada contratada pela Fifa para atuar dentro dos estádios, o governo brasileiro está sendo obrigado a assumir parte da segurança interna do Castelão, em Fortaleza, onde o Brasil joga nesta terça-feira (17), a partir das 16 horas, contra o México, pela segunda rodada da Copa do Mundo. A informação foi revelada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. "Estamos assumindo a segurança", declarou.

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Segundo o ministro, a segurança privada que é contratada pela Fifa para garantir proteção dentro do Castelão falhou uma vez mais, com a ausência de muitos dos vigias que deveriam estar no local. "Há um número insuficiente de vigias e nós passamos a assumir, então, a segurança", contou José Eduardo Cardozo.

O ministro afirmou não saber o motivo da ausência dos funcionários contratados pela Fifa e também não passou o nome da empresa que fornece o serviço. "Vamos suprir essa deficiência", explicou ele, que indicou que forças policiais locais passariam a atuar também dentro dos estádios e nos acessos.

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Essa não é a primeira vez que os problemas com os vigias da Fifa são identificados. José Eduardo Cardozo informou que, já no domingo, a questão da segurança foi debatida em uma reunião entre as autoridades brasileiras e a Fifa. "O governo solicitou ajustes", contou o ministro, que insistiu que essa área é de "responsabilidade da Fifa".

O governo ficou preocupado depois de ver imagens de instrumentos musicais e até rojões que conseguiram furar a revista colocada pela Fifa na entradas dos estádios. Diante dos problemas, a própria entidade já cobrou as empresas de segurança privada que contratou para trabalhar dentro das arenas da Copa do Mundo.

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