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Com o impasse entre o Internacional e a construtora Andrade Gutierrez, as obras no Beira-Rio estão paralisadas há mais de oito meses | Ministério do Esporte
Com o impasse entre o Internacional e a construtora Andrade Gutierrez, as obras no Beira-Rio estão paralisadas há mais de oito meses| Foto: Ministério do Esporte

O presidente do Internacional, Giovanni Luigi, admitiu que o clube pode desistir de assinar o contrato com a construtora Andrade Gutierrez para a reforma do estádio Beira-Rio.

Nesta sexta-feira (16), em entrevista coletiva no estádio, em Porto Alegre, o dirigente revelou que a empresa mostrou-se pronta a firmar o acordo, mas advertiu que agora é o clube que tem exigências. "O Internacional mantém firmeza e não abriremos mão dela mesmo que nos custe a assinatura", destacou.

O principal detalhe que estaria entravando este momento da negociação seria uma cláusula pela qual a empresa tem 120 dias para desistir da obra, mesmo depois da assinatura do contrato. Como já transcorreram 90 dias desde a aprovação do acordo pelo Conselho Deliberativo do clube, em 15 de dezembro, o Colorado sustenta que a hipótese de uma retirada da construtora não deve existir mais. "Se daqui três ou quatro meses eles, por qualquer motivo, saírem fora, como fica o Internacional?", questionou Luigi.

Desde dezembro, o clube espera que a empresa obtenha o financiamento de R$ 205 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para assinar o contrato e retomar a obra, paralisada há oito meses e meio. A negociação que a Andrade Gutierrez tinha com o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) foi suspensa porque a instituição, que repassaria o empréstimo, considerou insuficientes as garantias oferecidas.

A empresa anunciou no início deste mês que dispunha das garantias, mas não indicou com qual banco passou a tratar do assunto. No final da semana passada, criou-se a expectativa que o contrato seria assinado até o dia 13, mas as partes ainda não chegaram ao entendimento.

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