Autor do segundo gol, o lateral-direito Daniel Alves pediu um "cessar fogo" durante a Copa do Mundo. Convocou os brasileiros a deixarem de lado as manifestações e se dedicarem apenas a torcer pela seleção.
"Sei que é complicado esquecermos os problemas do país, mas peço a todos que deixem isso de lado agora e torçam por nós, nos apoiem, e depois voltamos a cobrar. Todos queremos o melhor para o nosso país", afirmou.
Os jogadores foram acordados por um protesto de cerca de 50 professores na porta do hotel. O ato foi reforçado por militantes do PCdoB e do PSTU e houve um princípio de tumulto quando a polícia tentou tirar o grupo do canteiro central e levá-lo ao outro lado da rua. Semana passada, o time já havia enfrentado uma manifestação na saída do Rio para Teresópolis.
Em 2013, Daniel Alves foi um dos primeiros a se manifestar nas redes sociais sobre os protestos paralelos à Copa das Confederações. Escreveu que estava ao lado do povo brasileiro na luta por um país melhor. Agora, a poucos meses da eleição, a comissão técnica teme pelo uso político da seleção e, embora não proíba, pede prudência dos jogadores em qualquer posicionamento que não trate de futebol.
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