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Na segunda escala desta terça-feira (17), o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke – que pela manhã esteve em Fortaleza –, sugeriu em Salvador que os operários que trabalham nos estádios brasileiros tenham direito a ingresso para uma partida da Copa do Mundo de 2014 no campo em que trabalharam.

A ideia surgiu depois de ele ter testemunhado a festa feita pelos operários para o ex-jogador da seleção brasileira Ronaldo, membro do Conselho de Administração do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, que o acompanhou na visita – assim como o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o governador da Bahia, Jaques Wagner.

"Falei com o Ronaldo e vamos conversar com o Ricardo Teixeira [presidente do COL e da CBF]. Depois da empolgação e do comprometimento que vimos dos operários, não há motivo para que o que ocorreu na África do Sul não se repita aqui, e cada um dos trabalhadores tenha seu ingresso garantido para assistir pelo menos uma partida no estádio que estão ajudando a erguer", prometeu.

Empolgado com a recepção, tanto em Recife como em Salvador, Ronaldo propôs um desafio aos trabalhadores dos estádios que serão concluídos primeiro: "Vou montar o meu time e enfrentar, antes dos campos serem inaugurados, uma equipe formada por eles. Quer dizer, posso emprestar alguns jogadores meus para dar uma equilibrada", brincou o Fenômeno.

Antes da festa, porém, os funcionários que trabalham na Fonte Nova terão trabalho muito duro pela frente. Especialmente até março, período no qual é previsto um ritmo mais intenso da obra. Até 2,4 mil funcionários devem trabalhar no local.

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