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A localização precisa ser central, segura, e com acesso privilegiado por transporte público. O campo ter a medida exata (105 m x 68 m), bem como grama de qualidade especial, drenagem de última geração e rebaixamento para melhorar a visão do espectador. Por falar nele, os assentos tem de ser retráteis, com inclinação máxima de 34º e largura de 50 cm.

Para sediar a Copa do Mundo de 2014, todos os estádios brasileiros devem seguir essas e muitas outras exigências da Fifa. Todas as questões estão no livro "Estádios de Futebol: recomendações técnicas e requerimentos". Ao todo, são 419 páginas de normas.

"As regras fazem parte do jogo. Se você for construir um hospital, também tem de seguir certos requisitos", comenta o arquiteto Vicente de Castro Mello, que participou dos projetos das arenas de Brasília, Cuiabá e Rio de Janeiro.

"São itens que promovem maior investimento, nada que tenha criado grande dificuldade. Requisitos de tecnologia, basicamente", explica o coordenador da Unidade Gestora da Copa em Manaus, Miguel Capobiango. Ele conta que certas exigências não foram feitas na última Copa do Mundo, na África do Sul, e foram acrescentadas à medida do au­­mento da expectativa de público.

Na Arena da Amazônia, por exemplo, as regras foram decisivas para rebaixar o campo em 1,80 m. Isso possibilitou o aumento da curva de visibilidade da torcida.

Para conforto das seleções, a praça esportiva precisa ter vestiários de no mínimo 250 m², com 11 chuveiros, e 100 m² de área de aquecimento. A sala vip e a sala de imprensa requerem, respectivamente, 250 m² e 500 m². "Se você pensar que esses locais podem ser convertidos para outras funções depois, não é complicado", diz o gestor da Arena da Amazônia.

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