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Os alemães eram os mais animados na tarde desta segunda-feira (16) | Antônio More/Gazeta do Povo
Os alemães eram os mais animados na tarde desta segunda-feira (16)| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo
  • Iranianos aproveitaram a Copa do Mundo para gravar um documentário no Brasil
  • O brasileiro Mauro Felipe foi morar nos Estados Unidos para jogar futebol profissional
  • John Cuttino tem como favoritas as seleções dos Estados Unidos e Nigéria

Todos os dias da Fan Fest têm atraído um público bastante variado, entre famílias com crianças pequenas a grandes grupos de jovens e aqueles com bem mais idade. Mas o público desta segunda-feira (16) não era tão homogêneo. O que mais se via – e se ouvia – era gringo falando nas mais diferentes línguas.

Entre os mais animados estavam os iranianos que, além de torcer pela sua seleção, vieram à Curitiba para gravar um documentário. "Doremifairplay" fala sobre bandas que vieram do Irã para se apresentar do Brasil durante a Copa do Mundo.

Segundo Amin Davaie, gerente do grupo, é a primeira que a turma de 26 integrantes visita o Brasil. "Metade está gravando na Arena durante a partida contra a Nigéria e nós estamos aqui. Tem sido muito bom, o difícil é achar pessoas que falem inglês, estamos nos batendo muito com isso", conta. Depois de Curitiba o pessoal ainda segue para São Paulo, Belo Horizonte e Salvador.

Outro grupo que se despediu de Curitiba assistindo aos jogos na Pedreira é formado por alemães. Depois de assistir à vitória da Alemanha pelo telão, os seis amigos viajam na manhã desta terça (17) para ver o próximo jogo em Brasília, depois no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. "Gostamos muito da Fan Fest, a recepção e a segurança estão ótimas. Havia certo medo por causa dos protestos, mas estamos vendo que a segurança é de qualidade", conta Jan Troost, 60 anos.

Mauro Felipe é um brasileiro de 70 anos que desde os 20 mora nos Estados Unidos, para onde foi jogar futebol profissional. Voltou para assistir à Copa de pertinho. "Meus cinco amigos conseguiram ingressos e estão no estádio, eu não consegui e por isso estou aqui sozinho. Mas estou achando que aqui tá melhor do que lá", diz.

Apesar de ter mulher e filhos nos EUA e de viver lá há muito tempo, ele conta que não esqueceu a paixão pelo seu país. "Quero Brasil campeão, Estados Unidos em segundo, e Itália em terceiro, em homenagem aos meus parentes." A final do Mundial Mauro terá de ver de sua casa. "Minha esposa não me deixou ficar até o fim da Copa fora de casa", conta.

Outro torcedor dos EUA que compareceu à Fan Fest não dá tanto crédito para o Brasil. Vestido com a camiseta da seleção norte-americana sob a da Nigéria, John Cuttino está confiante na vitória norte-americana, que venceu seu jogo de estreia na Copa por 2x1 em cima de Gana. "Torço pelos Estados Unidos, mas também pela Nigéria. Trabalho com exportações e já recebemos cinco comitivas de nigerianos. Pude visitar o país também e gostei muito", conta.

A Fan Fest desta terça-feira (17) deve receber um público maior por causa do jogo do Brasil, às 16 horas, contra o México. As pulseiras, que servem como ingresso, devem ser retiradas no Centro de Criatividade do Parque São Lourenço, das 9 às 19 horas.

Cada pessoa pode retirar até 3 pulseiras e apenas 2 mil pulseiras serão distribuídas. Os portões da Pedreira abrem às 11 horas e a linha especial de ônibus parte das praças Tiradentes e Rui Barbosa a partir das 10 horas direto para a Pedreira.

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